Passei o São Pedro inalando a fumaça dos derradeiros fogos e fogueiras que penetravam pela janelinha de minha biblioteca. Podia ouvir solos de sanfona e histerismos eletrônicos do festejo de despedida lá no centro da cidade. O celular até tocou: “Êi, onde estás? Eu aqui estou num forró danado!” Era uma de minhas dançarinas de estimação, afogueada e doida para se amostrar. Hoje, é assim. Não tem idade para não ter gente querendo dançar e namorar com a gente.Mas, mergulhado em minha elucubração (atividade intelectual na madrugada), cercado de jornais e revistas, peguei, coincidentemente, o jornalista Diogo Mainardi dizendo que era viciado em jornais e revistas, não conseguindo passar um dia inteiro sem lê-los.
Leitura vai, leitura vem, lembrei-me de uma colega das antigas, ao ler uma reportagem sobre o conflito no Oriente Médio. Ela dizia que não entendia bulhufas sobre aquela arenga entre Israel e seus vizinhos. Aproveito para revelar uns dados, desejando que a mesma acesse esta postagem, para ter, pelo menos, uma ideia da disparidade entre os contendores. Dizia a matéria, publicada em abril de 2002, pela revista VEJA que “Israel é uma ilha menor que o Estado de Sergipe em que 5 milhões de judeus estão cercados por um mar de 344 milhões de adversários, espalhados pelos países islâmicos do Oriente Médio e do norte da África.”
Forte abraço!
Sosígenes Bittencourt























