Tuesday, October 02, 2012

Morrer vivo e morrer morto


Dr. Reinaldo de Oliveira não é brincadeira. Além de médico e ator, é teatrólogo e cheio de vida, animado aos 82 anos de idade. Outro dia, juntou-se com Geninha da Rosa Borges, de 90 anos, para abrir o IIº Seminário Sobre os Direitos do Idoso. Geninha é uma atriz no cotidiano, não sabe quando está, ou não está encenando.Reinaldo é diretor do Teatro de Amadores de Pernambuco, cujo fundador foi seu pai, Valdemar de Oliveira. Tudo gente afeita ao texto e à declamação. Filho de gato é gatinho, e de maracajá é pintadinho.
Eu só sei que, acostumado a refletir sobre o ser humano e preocupado com a qualidade de vida dos idosos, é dele a lapidar revelação: “Quero morrer vivo. Não quero morrer morto.” E aí, aproveitaria o ensejo para registrar a grande reflexão do filósofo grego Epicuro de Samos (341-270 a.C.): “A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte, e, quando existe a morte, não existimos mais.”Sosígenes Bittencourt

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