Thursday, September 29, 2016

ESTUPRO E MULHER COM A NÁDEGA DE FORA

Eu costumo dizer que julgo ser mais prazeroso beijar uma mulher com o seu consentimento do que manter congresso sexual com uma mulher sem sua permissão. Contudo, no primeiro caso, o cidadão deve ser considerado um sujeito normal; no segundo, um psicopata. Um homem pode desejar uma mulher e mudar de tática para conquistá-la, mas não pode usá-la sem sua aprovação, é caso de Justiça.
Cada estuprador ataca sua vítima por questão singular. Há estuprador que enguiça o muro do cemitério para copular com uma falecida, confundindo estupro com profanação de cadáver.  Outro não pode ver uma mulher com a nádega de fora - o que não significa dizer que a vítima seja “cúmplice” - o seu azar será apenas a coincidência de cruzar com um “bundomaníaco”.
Oportuno salientar que o psicopata sabe exatamente o que está praticando, que está cometendo crime, que poderá ser linchado na via pública ou estuprado no cárcere, porém não consegue conter o seu apetite criminoso. Contrário ao  doido, que não sabe lidar com suas emoções e fica abestalhado, olhando para o objeto do desejo.
Portanto, descartemos a ideia de que homem pega mulher a pulso porque ela está com as fronteiras proibidas de fora. Um cidadão normal lança um galanteio, oferece-lhe uma rodada de chopp, ou a convida para dançar. O estuprador pega uma faca e fica por trás de uma parede, como num filme de terror. Às vezes, fica tão descontrolado que não escolhe o lugar e acaba nas mãos da população - doida por um tarado para descarregar o seu desejo de matar. Azar do estuprador.
Enfim, lugar de estuprador é preso, e mulher brasileira, se tivesse cautela, não andaria nua. O brasileiro, em geral, é enxerido, quando o  namorado vai urinar, ele tira sua namorada para dançar.
Cauteloso abraço!
Sosígenes Bittencourt
                                             





1 comment:

Sosígenes Bittencourt said...

No tempo de eu menino, a mulher era um ser mais erótico e menos pornográfico. A mulher era a sugestão do nu, não o nu sem sugestão. A mulher era o desejo, a dúvida, não a certeza; o alvo da admiração e do namoro, não uma peça de carne na tarimba do desejo. O coração era o termômetro do amor, a mente é que amava. Tudo emocionava, sobretudo a fronteira entre o sim e o não. Tempo de prelúdios, cultivada emoção.