Friday, July 31, 2009

Comentário do Dia 31/07/2009

Samir Abou Hana contou em seu programa da tarde, na TV, que Mauro Mota, poeta recifense, era muito brincalhão. Contava que quando publicou o seu livro Canários de Gravata, ninguém comprou um exemplar. Aí, um amigo seu o aconselhou a colocar, com tinta nanquim, um acento no último "A" e ir mostrá-lo na Feira de Gravatá. Feito isto, o cidadão se prestou a levar um bocado para aquele município. Como os gravataenses ficaram curiosos para saber quais eram os Canários de Gravatá, compraram 80 livros num único dia.
Forte abraço!
Sosígenes Bittencourt

Thursday, July 30, 2009

Cruzeiro 1, Sport 0

O Sport continua com a Síndrome do Minuto Derradeiro, tomando gol no apagar das luzes. Quando todo mundo já digeriu o queijo na brasa e está ensacando a camisa para sair, o Sport toma um gol.
Ao saber que o meu menino, aos 12 anos, chorou com a derrota, mandei que reservasse lágrimas para outras tragédias. O time começa por ter problema no motor de arranque, não parte com velocidade porque não tem esquema definido e joga de improviso o tempo todo. Também não era para menos, dorme com um técnico e acorda com outro. O time não tem um matador, um batedor de falta de respeito e, portanto, não tem confiança em si próprio. Ademais, pega juízes mal intencionados como o de ontem, que intimida o visitante, principalmente quando se trata de equipe nordestina. Fica apitando de uma forma tendenciosa, que até um embrião seria capaz de enxergar. E nem por isso, porque terminou expulsando um jogador do Cruzeiro, e o Sport não soube tirar proveito da baixa. Enfim, para acabar de completar, quando Vandinho recebeu a bola, sacudida por Élder Granja, aos 29 minutos do segundo tempo, sozinho e sem marcador, dava para ele matar a pelota, fazer embaixada, cantar casá casá e meter onde quisesse. O que fez? Desviou de cabeça no travessão. Se cabeceia para baixo, a bola repica no terreno e o goleiro dança. Não dá nem para mangar do Náutico, que levou um vareio de bola do Santos, para encher o invocado Wanderley Luxemburgo de vaidade. Aliás, também tomou a derrota no finalzinho do jogo. Haja lágrimas para derramar.
Sosígenes Bittencourt

Wednesday, July 29, 2009

Comentário do dia 29/07/2009

Minha mãe me diz que eu comecei a andar tarde, mas quando comecei a falar, apanhei pra ficar calado. Ainda hoje, como no início, vivo mais sentado e dizendo tudo que penso. Até digo que falar a verdade tem sido minha salvação e minha danação. Depois, minha mãe descobriu que eu não estava mentindo ou inventando história, estava fazendo poesia. Jamais contava o que via como os outros contavam, sempre dava um tom emocional na descrição, eram os primeiros arroubos de inspiração. Costumo dizer que escrevo desde quando não sabia escrever e leio desde quando não sabia ler. Hoje, sei o quanto o hábito de ler e escrever me ajudam a viver e a ter momentos de felicidade. Lembro-me do pensador argentino Jorge Luis Borges: A leitura é uma forma de felicidade.
Forte abraço!
Sosígenes Bittencourt

Monday, July 27, 2009

Comentário do Dia 27/07/2009

Quero aqui agradecer penhoradamente pelo presente que recebi do internauta Manoel Carlos, um livro do arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, Perguntas e Respostas sobre o Celibato Sacerdotal. Fiz inicialmente uma leitura dinâmica, otimizada, para lê-lo com mais vagar. É obra profunda em sua essência, mas pedagógica em sua explanação, acessível ao homem de mediano saber no entanto curioso e mentalmente concentrado. O livro é um presente de quem lê para quem lê, portanto um gesto de consequências. Não é livro para enfeitar estante, é livro para as mãos, para consulta, para estudo e dissertação.
(Felix qui potui rerum cognoscere causa.
Feliz o que pode conhecer as causas das coisas.)

Sunday, July 26, 2009

A empregada Zeza

Como sempre vivi com minha mãe, nunca havendo me casado, as empregadas domésticas têm um capítulo à parte nas páginas de minha memória. E, dentre tantas atrizes, Zeza é a que mais se presta para compor textos hilários, pitorescos e, por que não dizer, literários.
Zeza foi demitida por agravamento da falta de compreensão. Consta de uma das peças psicotécnicas, o episódio que vos passo a relatar. Estava meu genitor assistindo a um filme de suspense quando pegou no sono. Em dado momento, empertigada na sala, enxugando um prato, Zeza deu de cara com uma cena costumeira em filmes do gênero. Um facínora penetrava numa casa, à noite, e avançava lentamente na direção de uma senhora que, de costas, fazia tricô. Quando Zeza percebeu que o assassino iria matá-la, acordou meu pai aos gritos: - Seu fulano, seu fulano, acorde, acorde, o bandido vai matar a velhinha!!!!!!
E meu pai, atarantado: - Zeza! Meu Deus! O que diabo é isso!
E ela insistindo: - É não, seu fulano, é o assassino que vai matar a velhinha, coitada!
Nem sei como Zeza passou tanto tempo aqui em casa...
Sosígenes Bittencourt

Friday, July 24, 2009

O tal do banco

Pense num troço para humilhar o povo é o tal do banco. Não dá para entender como num país com tamanho índice de desemprego, uma repartição dispor 4 caixas para atender uma fila quilométrica de depositantes, cujos depósitos engordam os lucros de uma instituição isenta de impostos. Porque, pelo que se sabe, banco não vende mercadoria nenhuma, e prestação de serviço, muito menos. Quem já pegou banco em dia de pagamento, sabe a via crucis que pervagou. A agência estufando de gente, exalando aquele aroma enjoativo de velório. Cadê aquela lei que obrigava os bancos a atender o cliente em 15 minutos? Por acaso, alguma agência foi punida por descumprir a norma? Quer dizer, além de lucrar com o dinheiro do povo, ainda cria entrave para devolver-lhe a grana. Fora o que beliscam na conta-corrente. Ponha um dinheirinho lá e retorne 6 meses depois. Lembro-me de Bertold Brecht: "O que é um assalto a um banco, comparado com a fundação de um banco?" E para acabar de completar, surgiu a figura hedionda do hacker, o terrorista que clona cartão e saca dinheiro na conta do cliente. Ora bolas!
Sosígenes Bittencourt

Thursday, July 23, 2009

Estudando Português

Marcha à ré ou marcha ré?
Para indicar o movimento que faz o veículo para trás, ao contrário de uma marcha à frente, diz-se marcha à ré, derivando o vocábulo bem possivelmente do latim retro, que significa para trás. É conhecida, aliás, mesmo entre os leigos, a expressão latina "vade retro", que significa "arreda-te!", "retira-te", "afasta-te", endereçada normalmente a Satanás.

Feitas essas considerações e ingressando no âmbito específico da consulta, assim como se diz marcha à frente, e não marcha frente, e assim como se diria marcha para trás e não marcha trás (sempre, portanto, com o emprego de preposição), também se há de dizer e escrever marcha à ré, e não marcha ré, expressão que, além da preposição, tem o artigo feminino, daí se originando o acento indicativo da crase.

Wednesday, July 22, 2009

Comentário do dia 22/07/2009

Todas as vezes que ouço falar no homem ter ido à lua, lembro-me de uma empregada que passou aqui por casa. A camarada danava-se, mas não acreditava no feito. Residente num bairro chamado Santana, observava.
- Professor, estou muito preocupada.
- Por que, Zeza?
- Porque lá onde eu moro, antigamente, ninguém acreditava que o homem tinha ido na lua. Agora, quando dou fé, tá todo mundo acreditando.
- E qual o motivo da preocupação?
- É que eu fiquei sem acreditar sozinha.
- E por que você não acredita que o homem foi à lua?
- Porque, se eles foram, como é que voltaram?
- E por que você acha que eles não poderiam voltar?
- E lá tem posto de gasolina?
- Ora, Zeza, eles engrenaram uma marcha à ré, deram um cavalo de pau no espaço e desceram em ponto morto.
Tem jeito, uma coisa dessa?
Sosígenes Bittencourt

Fala, Vitóra

Por Marcus Prado

Amigo Zé Maria

É impressionante o descaso que a população manifesta pelos coretos de nossa terra. Temos três belos coretos que não servem pra nada. Eu era menino quando neles faziam retretas. Era o foco de gente de todas idades nos passeios de fim de semana. Ponto de encontro. Lugar de namoro. Quando fiz meu ensaio fotográfico Lisbela e o Prisioneiro, reunindo vários atores vitorienses, foi o coreto da Praça da Matriz que serviu de cenário para vários quadros. Tenho um ensaio fotográfico pronto - AS SETE MARAVILHAS DE VITÓRIA. Se me perguntassem onde gostaria de expor esse material, mesmo por um dia apenas, seria nos coretos da Matriz e do Rosário. Um amigo de boas posses econômicos manifestou o interesse de adquirir esse material para expor na nossa cidade. Gostaria, disse-lhe, que fosse no coreto de Santo Antão. Escrevi a história dos coretos de Vitória. Faço muitas revelações sentimentais. Te mandarei. Faço umas analogias com textos de João do Rio, Machado de Assis, Mário Palmério, entre outros. Sobre nossos coretos: ninguém até hoje escreveu sobre eles.

Uma crítica: Observe o tronco das árvores da Praça da Matriz: estão todas caiadas. Isso não é permitido pela lei (Federal) de proteção às árvores urbanas. Burle Marx advertiu severamente para essas coisas. Mas ninguém cumpre.

Monday, July 20, 2009

Comentário do dia 20/07/2009

Pedir é dom de todos; agradecer, virtude de poucos. Portanto, agradecido e regozijado, insiro-me dentre os poucos, ao agradecer pelo estardalhaço que fizeram por ocasião do meu aniversário, posto que não me considero do tamanho das honrarias. Até em churrasco, na Marim dos Caetés, fui brindado, pela bibliotecária Marilia Santana, musa de versos que já filigranei, sem que nunca nos tenhamos visto. (Graças, Marilia bela! Graças por sua estrela!) Às rádios da cidade, aos recados orkutianos e e-mails redigidos, beijos no ninho da barba e no topo do crânio, rapapés, alisados, amplexos e apertos de mão. Foi um espetáculo, embora estivesse um pouco reflexivo, matutando sobre o celebérimo provérbio horaciano: Eheu! Fugaces labuntur anni! Aí de nós! Os anos correm céleres!
Forte abraço!
Sosígenes Bittencourt

Saturday, July 18, 2009

Dado à luz

Fui dado à luz aos 19 dias de julho de 1955.
Desde então, respiro o ar e me inspiro com a luz.
Sosígenes Bittencourt

Friday, July 17, 2009

Comentário do dia 18/07/2009

Às vezes fico imaginando de que tamanho deveria ser o Cotel, ali em Abreu e Lima, o Centro de Observação Criminológica e Triagem Prof. Everardo Luna. Também não sei qual o sentido de arrebanhar tanto usuário de maconha lá pra dentro. Primeiro, o usuário de droga pratica tentativa de homicídio contra si mesmo, e não há lei para suicida. Cadeia de suicida é cemitério. Depois, prisão não é terapia nem combate droga. Países evoluídos da Europa já deixaram de garrotear usuário de droga para o xadrez, para se concentrar no tráfico.
Observe, segundo matéria publicada na Veja, de 17 de julho de 2002, Como os países da Europa tratam quem usa maconha.
Holanda: desde 1976, é possível comprar a droga em cafés e fumar em público.
Itália: tolerância com o porte de até 5 gramas. Mais que isso, dá multa e prisão.
Portugal: desde 2001, o usuário é encaminhado para tratamento.
Espanha: policiais recolhem a droga e fazem advertência verbal.
Sosígenes Bittencourt

Liberada para uso doméstico

Esta é uma foto que mostra policiais ingleses, revistando um cidadão para saber se o mesmo portava maconha. A reportagem foi publicada na VEJA de 17 de julho de 2002.
Inglaterra deixará de prender os usuários da maconha.
Às voltas com a dificuldade de controlar o consumo de drogas, muitos países ricos têm optado pela liberação de alguns entorpecentes – ou, pelo menos, da maconha, considerada de efeitos mais brandos.
A maconha será apreendida e os usuários receberão uma advertência verbal dos policiais.
A Inglaterra segue a tendência européia de maior tolerância com os usuários de drogas leves, mas não quer tornar-se um paraíso para viciados, como ocorreu em outros países. A mesma lei que facilitou a vida dos usuários aumentou a pena de prisão para traficantes de dez para catorze anos.

Quadro de Frases

O amor está virando um negócio em que o "querer bem" é confundido com "dividir bens".

Maria Berenice Dias

Thursday, July 16, 2009

Fala, Vitória

Lengalenga sobre o barulho na cidade
Sob o título "Cidade Absurdamente Barulhenta", discute-se no Orkut, em Comunidade de Vitória, sobre a zoada que fazem na cidade. Eis algumas de minhas colocações:
Nunca entendi por que devemos ouvir o que não queremos só porque querem. É aí onde a liberdade de um atropela o direito do outro, embora a questão não seja exatamente esta, é que quem põe som nas alturas geralmente tem carro, e quem reclama geralmente não tem carro nenhum. É feito aqueles 'boyzinhos' que atearam fogo no índio Pataxó em Brasília. Eles tinham carro, e o índio não tinha nem onde dormir. Penso até que, depois da absolvição de Edmar Moreira, o deputado encastelado, pelo Conselho de Ética do Congresso, fica até difícil dizer-se que é falta de ética fazer barulho no meio da rua. Aliás, o que seria "ética" na visão de nossos ilustres representantes na Capital Federal?
Sosígenes Bittencourt

Tuesday, July 14, 2009

Comentário do dia 14/07/2009

Eu costumo dizer que o melhor tira-gosto para bebida é uma boa conversa.
Ontem, foi dia de trocar os Quadros de Frases na cidade, trabalho que faço com o maior prazer, porque estou ajudando o meu semelhante a pensar. A diferença entre o homem e os animais é que o homem pensa, e a diferença entre os seres humanos é como pensam.
Logo no horário do almoço, encontrei Aninha Marques, locutora e gravataense, e botamos para refletir sobre a vida. Tomando refrigerante, falou sobre seus planos futuros e discursou sobre Deus. Depois que retornou à sua cidade, apareceram Fernando José Nogueira, presidente do Vera Cruz, e Denilson Azevedo, carioca e ex-jogador do Sport Club do Recife. À noite, fomos para o Espetinho do Bel, ver Nildo Ventura e Banda se amostrar no happy hour do Alto Dr. José Leal. O ar estava adocicado do perfume das meninas. Observem o que me contou Fernando, recém-chegado da Europa. Disse que num banco, na França, o Gerente ganhava 1.950 euros, e o Zelador, 1.720. Quando fiquei abismado com a igualdade, ele me disse que ambos moravam no mesmo edifício, e a hierarquia entre eles era absolutamente preservada. Contou que dentre os homens mais ricos do mundo não há um europeu. Quer dizer, essa é a fórmula mais eficaz de eliminar a corrupção e os índices de pobreza.
Mas, quem roubou a cena foi Denilson Azevedo, com uma frase lapidar: "A maior malandragem da vida é ser honesto." Ou seja, o honesto tem todas as chances de obter tudo o que quer na vida. Portanto, fizemos do lazer um aprendizado.
Sosígenes Bittencourt

Sunday, July 12, 2009

Ronaldo Fenômeno e a morte de Andréia

Preconceitos à parte e, obviamente, respeitando o falecido, muito cabra macho já admitiu que Andréia era indubitavelmente mais “bonita” do que Ronaldo. Arnold Toynbee dizia que “o sexo, mais do que a morte, deixa o homem diante de uma perplexidade insanável”. A questão é que ninguém vai deixar de dar razão a Ronaldo, comprovadamente um “fenômeno”, para dar bola a um homem com cara de mulher e extorsionário. Em La Fontaine, encontramos que “a razão do mais forte é sempre a melhor”. Há muita hipocrisia em torno da homossexualidade. Haja vista que tem muito machão saindo com travesti e implicando com a mulher, só porque ela é mais feia do que “a outra”. Reclama quando ela lhe pede dinheiro para dar escova no cabelo e paga para transar com um veado. Aliás, essa história de veado, pederasta, era antigamente, antes de Roberta Close. Depois de homem de batom, panículo adiposo e seios túrgidos, os adjetivos mudaram.
Mas, voltemos ao caso. Ronaldo Fenômeno relembra aquela frase que diz “Quem nasceu pra ter tem pra danar, e quem nasce pra não ter, se dana mas não tem.” Até nisso, Ronaldo leva vantagem. Conseguiu provar que estava sendo extorquido pelo travesti e ainda tem o processo extinto por falecimento do acusado. De volta ao Brasil, depois de cirurgia no joelho, arrastando-se que nem uma grávida, Ronaldo faz gol por brincadeira pelo Corinthians e nem dá sinal de que tem aids. Pois que, segundo laudo médico, Andréia morreu de Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida. E Dunga ainda anda dizendo que quer que Ronaldo emagreça 20 quilos para emperiquitá-lo na camiseta da Seleção Brasileira.
Sosígenes Bittencourt

Friday, July 10, 2009

Dia da Pizza

Vê que massa: hoje é o Dia da Pizza. E para ilustrar, nada melhor do que essa menininha, abocanhando uma porção da iguaria, de olhos arregalados e vigilantes, como se temesse ser interrompida.
Embora os napolitanos se gabem de tê-la inventado, a capital mundial da pizza chama-se São Paulo, que instituiu a data comemorativa em 1985. Como São Paulo é a gleba dos altos índices, come-se 370 milhões da guloseima por ano. É mole? Diz que no bairro da Mooca, vão comer pizza de engulhar. Os pizzaiolos acreditam que o crescimento das vendas aumentou depois das pizzas delivery, entregues por motoqueiros na porta de casa. E o advogado paulista Clobson Fernandes revelou que gasta 150 reais de pizza por mês, para aplacar a vontade. É dele a declaração: "Viveria menos contente se não houvesse mais pizza." Tem jeito?
Aliás, a consagração da pizza é mesmo no Brasil, onde a palavra adquiriu até o sinônimo de impunidade, na expressão "tudo dá em pizza". Mas, amarguras à parte, coma com moderação e bom apetite, porque eu aqui já vou comer uma fatia e recitar uma poesia.
Forte abraço!
Sosígenes Bittencourt

Thursday, July 09, 2009

Marília curiosa



Marília entra na Comunidade de Vitória-PE, via Orkut, para perguntar a meu respeito. Ei-la a me abraçar. Eis-me a abraçá-la.
Marília: Olá pessoas desta comunidade! Eu gostaria que, se alguém conhece Sosígenes, definisse para mim quem é esta pessoa tão especial. Digo especial, pois observei que muitas pessoas lhe querem muito bem. Eu também gostaria de saber um pouco mais sobre esta figura ilustre da Cidade de Vitória de Santo Antão.
Eu:
Graças, Marília Bela!
Graças por sua estrela!
(Me voici libre et solitaire!)
Eis-me aqui, livre e solitário!
Oh! linda Marília, musa és,
bela ninfa da Marim dos Caetés.
Mas, bela Marília,
descendo das altitudes dos devaneios
para a planície dos fatos,
não sou homem de apenas reclamar,
procuro agir, servir de exemplo.
O meu trabalho de difusão cultural
a céu aberto na cidade,
através dos Quadros de Frases célebres,
é um manifesto em favor
da valorização do saber
e dos benefícios pedagógicos de sua exposição.
Portanto, prossigam a me provocar,
meus nobilíssimos leitores
e mais que curiosos navegadores.
Recebam o meu fraterno e caloroso abraço!
Graças, Marília bela!
Graças por sua estrela!
Sosígenes Bittencourt

Tuesday, July 07, 2009

Comentário do dia 07/07/2009

Li uma matéria num dos blogs aqui da cidade sobre a influência da mídia sobre a juventude e vice-versa. Como falou-se na influência das novelas, postei o seguinte comentário. O pior dessas novelas é o estímulo ao consumismo, priorizado como fim, independente dos meios para alcançá-lo. O efeito subliminar é perverso. A sociedade de consumo fundou na juventude apetites que antigamente não existiam. Desejos que, uma vez não satisfeitos, geram um vazio profundo nos jovens. E a consequência é buscarem nas drogas o lenitivo, a fuga. Nesse ponto, a mídia presta um enorme desserviço à sociedade, não ensinando a pescar, mas a desejar o peixe.
Forte abraço!
Sosígenes Bittencourt

Monday, July 06, 2009

Comentário do dia 06/07/2009

Para desenfastiar da Internet, fui ver televisão ontem à noite. Vi uma cena de cortar o fôlego: Roberto Carlos cantando DETALHES, contracenando com Mariana Ximenes. Tive que ficar de pé, para poder respirar. Saudade não é brincadeira. Parece um filme. Vi meninas de saia plissada, laço de fita, caminhando para o Colégio Municipal de minha cidade. Imagine se canta uma faixa do Festival de San Remo.
Depois, assisti à reprise de uma entrevista feita pela Rede Vida, com o Dr. José Aristodemo Pinotti, que faleceu agora no dia 01 de julho. O cidadão era médico especialista em câncer ginecológico, Deputado Federal em seu 3° mandato. Entre livros, artigos e monografias, publicou mais de mil trabalhos. Ironicamente, faleceu de um câncer no pulmão. Dr. Pinotti era paulista, de 1934. Perguntado se sentia alguma saudade, referiu-se a uma filha que falecera. Seus olhos ficaram úmidos de uma dor sem cura. Indagado sobre o amor, respondeu com um verso da poetisa Hilda Hilst: "Como se te perdesse, assim te quero."
Sosígenes Bittencourt

Mariana Ximenes

Esta é a insuportavelmente feminina, dulcíssima, abonecada Mariana Ximenes, atriz e fissurada nas canções do Rei Roberto Carlos, uma robertófila nata. Dá vontade de ficar o resto da vida ao seu lado. São tantas emoções.
Sosígenes Bittencourt

Saturday, July 04, 2009

Comentário do dia 04/07/2009

Chegou o final de semana. Esse deve ser o pior momento para os hipocondríacos, aqueles que têm mania de doença e, consequentemente, medo de usufruir os prazeres da mesa. Pois bem. Sempre me lembro, nessas ocasiões, do cardiologista carioca, Dr. Luiz Roberto Londres. Porque muitos dos apavorados com as doenças são vítimas do terror da Medicina. Dr. Luiz Roberto condena, por exemplo, o que chama de medicalização da vida e a falta de um maior contato do médico com o paciente. Diz que "na maioria dos casos, os equipamentos não são tão eficazes quanto um médico bem treinado, que enxergue o paciente como um ser humano integral."
E como tem gente que não come um biscoito pra dormir, com medo de morrer de um infarto, veja a crítica que faz o cardiologista quanto às consequencias desse pânico. "O resultado disso é que, na ânsia de viver mais, estamos perdendo o prazer de tomar um bom vinho, apreciar um prato de carne, matar a vontade de comer um doce. É um verdadeiro terrorismo médico."
Sosígenes Bittencourt

Friday, July 03, 2009

Câncer

Quarto signo astrológico do zodíaco, seu símbolo é um caranguejo. Forma com Escorpião e Peixes a triplicidade dos signos da Água. Com pequenas variações nas datas, dependendo do ano, os cancerianos são as pessoas nascidas entre 21 de Junho e 21 de Julho.
Palavras chaves que definem o Canceriano: Simpático, Sensível, Artístico, Tímido, Impaciente, Indolente.
Elemento: Seu Signo é do Elemento Água. Este é o Elemento da emotividade e sentimento. Ele amolece a rigidez da Terra, controla e regula o poder do Fogo e dá sentimento à comunicação do Ar. Utilizado de forma controlada, dá sensibilidade, intuição, empatia. Em excesso, origina sentimentalismo exagerado, pieguice, histeria emocional, descontrole e confusão.
Nascidos sob o signo de Câncer
Ana Paula Arósio, Machado de Assis,
Gisele Bündchen,
Myke Tyson, Santos Dumont, Dercy Gonçalves, Lampião,
Dalai Lama, Nelson Mandela, Princesa Diana.

Thursday, July 02, 2009

Comentário do dia 03/07/2009

Recebo um telefonema de uma pessoa amiga que me pergunta:
- Sosígenes, como é que você está?
E respondo: - Aprendendo a me levantar.
Um dia, assistindo a uma entrevista de Lair Ribeiro, vi quando o mestre de auto-ajuda explanava sobre os fracassos, as quedas. Dizia que se na primeira vez que caímos não tivéssemos tentado nos levantar, estaríamos sentados até hoje. Referia-se às vezes que uma criança cai, na tentativa de caminhar. Tenho sido, até hoje, um titã na maneira vigorosa de reagir diante dos fracassos. Essa pessoa bem o sabe. Também não me esqueço de uma frase de um amigo: "Quando as coisas estão muito ruins é porque está perto de melhorar." Também gosto de levantar o astral das pessoas, isso me faz bem, me melhora. Essa é uma forma, inclusive, de galvanizar ajuda.
Esse comentário deve-se ao suicídio de um amigo de adolescência, cujo sepultamento está acontecendo, hoje, na cidade. Naquele tempo, era um rapaz simpático e alegre, jamais poderíamos imaginar que, um dia, tirasse a própria vida. O suicídio é um assunto que requer cautela ao falar. Pois me lembro do psicólogo Dias da Silva, que dava conselho na televisão, na década de 70, e terminou se suicidando.
À família enlutada, minhas condolências.
Sosígenes Bittencourt

Não se esqueça de mim

Composição: Roberto Carlos / Erasmo Carlos

Onde você estiver, não se esqueça de mim
Com quem você estiver não se esqueça de mim
Eu quero apenas estar no seu pensamento
Por um momento pensar que você pensa em mim
Onde você estiver, não se esqueça de mim
Mesmo que exista outro amor que te faça feliz
Se resta, em sua lembrança, um pouco do muito que eu te quis
Onde você estiver, não se esqueça de mim
Eu quero apenas estar no seu pensamento
Por um momento pensar que você pensa em mim
Onde você estiver, não se esqueça de mim
Quando você se lembrar não se esqueça que eu
Que eu não consigo apagar você da minha vida
Onde você estiver não se esqueça de mim.
Quero dedicar esta postagem às minhas amigas ginasianas, cuja internet me proporcionou a emoção de reencontrá-las. Doraci Barbosa (Camaçari-BA); Maria Betânia (Campina Grande-PB) e Graça Arruda (Espanha).
Aquele abraço!
Sosígenes Bittencourt

Wednesday, July 01, 2009

Comentário do dia 01/07/2009

Nunca mais ouvi falar no ex-deputado Hildebrando Pascoal. Porém, revirando páginas de revistas velhas, encontrei uma reportagem de setembro de 2002, que denunciava o cidadão em tela como uma espécie de Drácula do Norte. Hildebrando ficou conhecido pelo sinistro modelo de torturar suas vítimas, amputando-lhes os membros com uma motosserra. Cassado em 1999, sabe o que o seu advogado, o equivocado Dr. Ruy Duarte disse? "É melhor ser advogado do crime organizado do que do crime desorganizado".
Nesta mesma revista, aparece o economista canadense John Helliwell, falando sobre o regime democrático. Vê a observação que faz, referindo-se à democracia brasileira: "Os rankings que medem qualidade de governo tiram pontos da democracia brasileira porque detectam corrupção, falta de confiança nas instituições do país e veem no Congresso Nacional espaço para celebridades sem consistência só porque são famosas e aparecem na televisão."
Tem jeito?
Sosígenes Bittencourt

Exposição de Burle Marx em Recife

Em outubro, Recife vai ter o privilégio de contemplar a obra do paisagista Roberto Burle Marx. Quem vive me enviando e-mail, o tempo todo, é o jornalista Marcus Prado, entusiasmadíssimo com a exposição desse multiartista mundialmente famoso, paulista e ex-enamorado da capital pernambucana. Haja vista, como exemplo, a Praça da Vitória Régia de Casa Forte, a Praça do Derby e o Cactário da Madalena em frente ao Clube Internacional.
A homenagem é inspirada no seu centenário: “Roberto Burle Marx 100 anos: a permanência do instável".
O curador Lauro Cavalcanti se propõe a fazer um mapeamento da múltipla produção artística (pintura, desenho, gravuras, tecido, tapeçaria, cerâmica, jóias, muranos e projetos paisagísticos) de Burle Marx, o maior dos paisagistas do século 20 e criador da linguagem moderna do paisagismo no mundo - revela Marcus Prado em seu e-mail mais recente.
Sosígenes Bittencourt