Pedir é dom de todos; agradecer, virtude de poucos. Portanto, agradecido e regozijado, insiro-me dentre os poucos, ao agradecer pelo estardalhaço que fizeram por ocasião do meu aniversário, posto que não me considero do tamanho das honrarias. Até em churrasco, na Marim dos Caetés, fui brindado, pela bibliotecária Marilia Santana, musa de versos que já filigranei, sem que nunca nos tenhamos visto. (Graças, Marilia bela! Graças por sua estrela!) Às rádios da cidade, aos recados orkutianos e e-mails redigidos, beijos no ninho da barba e no topo do crânio, rapapés, alisados, amplexos e apertos de mão. Foi um espetáculo, embora estivesse um pouco reflexivo, matutando sobre o celebérimo provérbio horaciano: Eheu! Fugaces labuntur anni! Aí de nós! Os anos correm céleres!
Forte abraço!
Sosígenes Bittencourt
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