Friday, July 24, 2009

O tal do banco

Pense num troço para humilhar o povo é o tal do banco. Não dá para entender como num país com tamanho índice de desemprego, uma repartição dispor 4 caixas para atender uma fila quilométrica de depositantes, cujos depósitos engordam os lucros de uma instituição isenta de impostos. Porque, pelo que se sabe, banco não vende mercadoria nenhuma, e prestação de serviço, muito menos. Quem já pegou banco em dia de pagamento, sabe a via crucis que pervagou. A agência estufando de gente, exalando aquele aroma enjoativo de velório. Cadê aquela lei que obrigava os bancos a atender o cliente em 15 minutos? Por acaso, alguma agência foi punida por descumprir a norma? Quer dizer, além de lucrar com o dinheiro do povo, ainda cria entrave para devolver-lhe a grana. Fora o que beliscam na conta-corrente. Ponha um dinheirinho lá e retorne 6 meses depois. Lembro-me de Bertold Brecht: "O que é um assalto a um banco, comparado com a fundação de um banco?" E para acabar de completar, surgiu a figura hedionda do hacker, o terrorista que clona cartão e saca dinheiro na conta do cliente. Ora bolas!
Sosígenes Bittencourt

4 comments:

Anonymous said...

que situação!

Sosígenes Bittencourt said...

Deprimente e desnecessária. Falta de generosidade, egoísmo, a face bárbara e álgida do Capitalismo.

Anonymous said...

Inversão De Valores

Você já reparou em como os valores estão invertidos nos dias de hoje? Quando paramos para pensar em certas coisas que acontecem na vida da gente, percebemos como o mundo está de cabeça para baixo. Somos clientes e temos que pedir para sermos atendidos, pagamos impostos e não temos direito ao que deveríamos [...]

Sosígenes Bittencourt said...

No Brasil, quem mais paga imposto é quem menos pode, porque não tem como sonegar. Já quem menos paga imposto é quem mais pode, porque tem como sonegar.