Monday, October 30, 2006

Ócio criativo

Domenico de Masi é sociólogo da Universidade La Sapienza, em Roma.







Por ócio criativo não entendo matar o tempo sem fazer nada. Ao contrário, pretendo fazer três coisas: o trabalho para produzir riqueza, o estudo para produzir o saber e a brincadeira para produzir alegria. Quem consegue trabalhar se divertindo e aprendendo sem se estressar prova uma sensação de serena realização espiritual e se sente completamente humano. Diz uma máxima Zen: "Quem é mestre na arte de viver, pouco distingue entre o trabalho e o lazer, entre sua mente e seu corpo, entre estudo e recreio, seu amor e sua religião. Persegue, simplesmente, sua visão de excelência em qualquer coisa que faça. Ele sempre pensa que está fazendo ambas as coisas". Quando trabalhamos, devemos nos divertir e, quando nos divertimos, devemos aprender. É preciso desenvolver modalidades operativas em que trabalho, estudo e divertimento possam mesclar-se entre si.
É necessário aprender que o trabalho não é tudo na vida e que existem outros grandes valores:
o estudo para produzir saber; a diversão para produzir alegria; o sexo para produzir prazer; a família para produzir solidariedade, etc.

Saturday, October 28, 2006

As Meninas ou A Família de Philippe IV




















Diego Velazquez (1599-1660),
Les Ménines ou la famille de Philippe IV, 1656
(Détail)
Madrid, Musée du Prado

Thursday, October 26, 2006

Quadro de Frases




Mahatma Gandhi
1869-1948
(Pacifista indiano)










Os sete pecados capitais, responsáveis pelas injustiças sociais, são:
riqueza sem trabalho,
prazeres sem escrúpulo,
conhecimento sem sabedoria,
comércio sem moral,
política sem ideal,
religião sem sacrifício
e ciência sem humanismo.

Escorpião

Elemento: Água
Regente: Plutão
Verbo: Eu controlo
Signo Complementar: Touro
Signo Oposto: Aquário




23 de Outubro a 21 de Novembro


Os escorpianos têm tendências extremadas. Escorpião é o signo dos tipos voluntariosos e dominadores. Tem tudo para formar uma personalidade forte. Talvez, desagrade a certas pessoas, mas jamais será ignorado.

Sunday, October 22, 2006

Paixão - um assunto apaixonante










Paixão – um assunto apaixonante

Não há assunto mais apaixonante do que a “paixão”. Basta alguém pronunciar duas palavras sobre o tema, curiosos imediatamente se voltam, querendo participar e dar opinião. Uns suspiram, outros se enfurecem, mas no fundo bate uma impressão de que todos sofrem. A princípio, parece que o prazer que a paixão promove não vale a pena pelo sofrimento que impõe às suas vítimas. Talvez, porque o prazer seja fugaz, momentâneo, e a ansiedade, perene. Há um provérbio que diz: “O homem é triste após o coito.” Menotti del Picchia, em Juca Mulato, diz: “A vida é um punhal com dois gumes fatais, não amar é sofrer, amar é sofrer mais.” E por que ninguém é capaz de escapar desse sentimento, ou exorcizá-lo ? O psiquiatra Rubens Coura afirma que “a paixão é um arrebatamento de mal conhecer o outro e idolatrá-lo. Ela é solitária.” Depois, traça uma comparação interessante quando diz que “o amor é sempre bilateral e se desenvolve com contato, admiração pelas qualidades, perdão pelos defeitos.” E de tanto ser alvo de atenção, a paixão já provocou até estudos científicos. Pesquisa realizada na Flórida comprovou que o sentimento é capaz de provocar os mesmos efeitos induzidos pelas drogas, como a heroína e a cocaína, o que nos leva a crer que vicia. Pegando carona na rima, botaram a culpa na dopamina, uma substância secretada pelo próprio organismo e responsável por estimular os centros de bem-estar do cérebro. O interessante é que se perguntarem a um flechado por Cupido ou incendiado por Eros se deseja bloquear o efeito desta substância, a maioria preferirá continuar pagando com a dor pela sensação de prazer. Betty Milan explana que “a paixão apresenta-se como um enigma e nunca se deixa decifrar inteiramente. Impossível saber por que quero tanto e a tal ponto disso dependo.” Carente de explicações sobre o mundo a sua volta, o homem sente-se perdido, ao não saber o que se passa dentro de si mesmo.
Sosígenes Bittencourt

Wednesday, October 18, 2006

"ser roubado"



O brasileiro não confia em privatização, porque pensa que o dinheiro vai ser roubado. Não confia em estatal, porque pensa que o dinheiro está sendo roubado. É uma questão verbal entre "presente" e "futuro": "estar sendo roubado" ou "ir ser roubado". Mais torturante do que o drama do Príncipe da Dinamarca, to be or not to be (ser ou não ser), a questão também pode se resumir em uma locução verbal: "ser roubado".

Sosígenes Bittencourt

Monday, October 16, 2006

Fragmentos - Há 19 anos








Retrospectiva - Outubro/1987

O que mais aconselharia, no Dia do Aviador, era não dar muita "asa" à Esquadrilha da Fumaça.

O gume da foice já não corta cana, decepa braços e amputa idéias.

A mulher que teve menino não descansou, perdeu o descanso.

Na certa virá outro Plano Econômico, mas o assalariado ficará sem "plano" pras mangas.

O importante não é fazer uma criança sorrir no Dia da Criança, é não permitir que ela chore pelo resto dos dias.

Os gatos têm razão, os homens são muito ariscos.

O difícil em conquistar uma mulher bonita é que o coração atrapalha o raciocínio.

O que mais desejaria, no Dia do Médico, era não precisar de um deles.

O hímen sempre arrisca a própria pele.

Torna-se inviável a Reforma Agrária: pássaros invisíveis não querem aviões sobrevoando latifúndios. (referência ao desastre aéreo que matou Marcos Freire)

Desconfio da beleza das meninas que não acentuam as palavras proparoxítonas.

O que mais um funcionário público deveria desejar, no Dia do Funcionário Público, era não ser um funcionário público.

Sosígenes Bittencourt





Wednesday, October 11, 2006

Dia da Criança



O importante não é fazer uma criança sorrir no Dia da Criança, é não permitir que ela chore pelo resto dos dias.

Sosígenes Bittencourt

Monday, October 09, 2006

O rapto de Prosérpina


O rapto de Prosérpina - escultura em mármore de Bernini (1598-1680), Roma, Galerie Borghése - a deusa dos Infernos.

Fora de moda

Tudo cai de moda. Lembro-me da minissaia, do yê-yê-yê, do namoro escondido. E por que não cairia de moda “campanha política”? Esse pessoal que ainda sai pelas ruas, correndo atrás de candidato e bradando os seus nomes, capaz de trocar porrada numa discussão, é gente que deve algum favor ou pegou o vírus da política. O fanatismo faz parte do animal racional. Mas, dizer que a imensa maioria dos mortais perdeu a tesão pela política, não tenha a menor dúvida. Lembro-me de que o Brasil já foi o país do futuro, hoje é o país do passado sem futuro. O país deveria ter se preparado, há 40 anos, para receber esse contingente populacional que hoje perambula sem saber para onde ir. Seria obra de estadista, que governa para a geração, não de político, que governa para a eleição. Essa política de manutenção da pobreza foi a grande causadora de todos os males. Quem quer tirar um povo da miséria, educa-o. Todas as mazelas de nosso povo advêm da falta de educação. Inclusive, a madrasta questão habitacional e de saneamento básico. Quem não sabe disso? O Brasil assiste ao assassinato de mais de 45 mil pessoas por ano, quando a ONU considera 15 mil, estado de guerra. Aí estão os nossos candidatos na corrida à presidência da República. Quem, de sã consciência, acredita que algum deles irá salvar a nação ? Se são os mesmos, é difícil acreditar numa reviravolta. Outro dia, o psicanalista Claudio Cohen, interrogado numa palestra, disse que o povo acha os políticos sem ética, no entanto não deixa de votar naqueles que considera sem ética. Haja vista a votação concedida aos espinafrados Fernando Collor e Paulo Maluf. O que aconteceu com a lei que serve para enclausurar centenas de trombadinhas nos alçapões penitenciários nacionais? Aliás, esse argumento, sem efeito, também está ficando fora de moda.
Sosígenes Bittencourt

Amo como ama o amor

Amo como ama o amor.
Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar.
Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?

(Fernando Pessoa)


Poeta português
(1888-1935)

Sunday, October 08, 2006

Sosígenes Bittencourt

FRAGMENTOS
Sosígenes Bittencourt
Rua Euclides Nery de Oliveira, 128

Cajá, Vitória de Santo Antão/PE
(081) 3523-0176 / 9146-9147

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Friday, October 06, 2006

Astrologia Sideral

Carrossel do Zodíaco

Áries -
signo complementar: Libra
signo oposto: Capricórnio
verbo: eu quero
astro: Marte

Touro -
signo complementar: Escorpião
signo oposto: Sagitário
verbo: eu tenho
astro: Vênus

Gêmeos -
signo complementar: Sagitário
signo oposto: Peixes
verbo: eu penso
astro: Mercúrio

Câncer -
signo complementar: Capricórnio
signo oposto: Libra
verbo: eu sinto
astro: Lua

Leão -
signo complementar: Aquário
signo oposto: Virgem
verbo: eu sou
astro: Sol

Virgem -
signo complementar: Peixes
signo oposto: Leão
verbo: eu analiso
astro: Mercúrio

Libra -
signo complementar: Áries
signo oposto: Câncer
verbo: eu amo
astro: Vênus

Escorpião -
signo complementar: Touro
signo oposto: Aquário
verbo: eu controlo
astro: Plutão

Sagitário -
signo complementar: Gêmeos
signo oposto: Touro
verbo: eu observo
astro: Júpiter

Capricórnio -
signo complementar: Câncer
signo oposto: Áries
verbo: eu construo
astro: Saturno

Aquário -
signo complementar: Leão
signo oposto: Escorpião
verbo: eu sei
astro: Urano

Peixes -
signo complementar: Virgem
signo oposto: Gêmeos
verbo: eu creio
astro: Netuno

Wednesday, October 04, 2006

Médico e poeta vitorienses



A natureza tem muito trabalho
para fazer nascer uma criança saudável.

Dr. Fernando Verçosa





A bandeira, na guerra, é uma arma;
na paz, é uma prece.

Poeta Dilson Lira


Monday, October 02, 2006

Fragmentos nas Eleições

O bêbado no meio da rua: - É Lula lá e Alck in mim... É Lula lá e Alck in mim...

Em Vitória/PE, o matuto disse que digitou 11 na urna e apareceu o retrato de Dr. Ivo.

No Segundo Turno, os canhotos irão votar com a esquerda.

Na cidade, todo dia, dorme um homem sadio e acorda candidato a vereador.

Em tempo de Campanha Política, Mantenha Distância dos caminhões em praça pública.

No dia da Eleição, o prudente é votar sempre no candidato que estiver fazendo a pergunta.

A Lei Seca foi desobedecida pela secura de beber.

Sosígenes Bittencourt