Amigo Zé Maria
É impressionante o descaso que a população manifesta pelos coretos de nossa terra. Temos três belos coretos que não servem pra nada. Eu era menino quando neles faziam retretas. Era o foco de gente de todas idades nos passeios de fim de semana. Ponto de encontro. Lugar de namoro. Quando fiz meu ensaio fotográfico Lisbela e o Prisioneiro, reunindo vários atores vitorienses, foi o coreto da Praça da Matriz que serviu de cenário para vários quadros. Tenho um ensaio fotográfico pronto - AS SETE MARAVILHAS DE VITÓRIA. Se me perguntassem onde gostaria de expor esse material, mesmo por um dia apenas, seria nos coretos da Matriz e do Rosário. Um amigo de boas posses econômicos manifestou o interesse de adquirir esse material para expor na nossa cidade. Gostaria, disse-lhe, que fosse no coreto de Santo Antão. Escrevi a história dos coretos de Vitória. Faço muitas revelações sentimentais. Te mandarei. Faço umas analogias com textos de João do Rio, Machado de Assis, Mário Palmério, entre outros. Sobre nossos coretos: ninguém até hoje escreveu sobre eles.
Uma crítica: Observe o tronco das árvores da Praça da Matriz: estão todas caiadas. Isso não é permitido pela lei (Federal) de proteção às árvores urbanas. Burle Marx advertiu severamente para essas coisas. Mas ninguém cumpre.
Wednesday, July 22, 2009
Fala, Vitóra
Por Marcus Prado
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