Minha mãe me diz que eu comecei a andar tarde, mas quando comecei a falar, apanhei pra ficar calado. Ainda hoje, como no início, vivo mais sentado e dizendo tudo que penso. Até digo que falar a verdade tem sido minha salvação e minha danação. Depois, minha mãe descobriu que eu não estava mentindo ou inventando história, estava fazendo poesia. Jamais contava o que via como os outros contavam, sempre dava um tom emocional na descrição, eram os primeiros arroubos de inspiração. Costumo dizer que escrevo desde quando não sabia escrever e leio desde quando não sabia ler. Hoje, sei o quanto o hábito de ler e escrever me ajudam a viver e a ter momentos de felicidade. Lembro-me do pensador argentino Jorge Luis Borges: A leitura é uma forma de felicidade.
Forte abraço!
Sosígenes Bittencourt
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