Fora do ar
Uma empregada aqui de casa dizia que ia receber um dinheiro na Caixa Econômica “Fuderal”. Quer dizer, errava na ortografia, mas acertava no sentido.
Vê só. Agência da Caixa, 10 horas, sistema fora do ar. Aposentados pendurados no pescoço de seus estimados procuradores, doidos com os seus curadores e o resto. Um idoso pergunta: - O que é que está acontecendo?
Alguém responde: - Nada, meu senhor. Deveria está acontecendo alguma coisa, mas não está acontecendo nada.
A faxineira passa no meio, com uma vassoura e um balde, e tenta explicar: - É que deu “pânico” no sistema.
Não sei, mas acho que tentou se referir a uma “pane” no sistema. Eu conheço “fora do ar”, quando o sujeito está embriagado.
Uma senhora, já aperreada, faz a pergunta: - E, agora, como é que eu vou pagar minhas contas? A menina me disse que o caixa está INDISPONÍVEL.
- Bem, madame, a senhora diz ao cobrador que está INDISPONÍVEL também.
Talvez se justifique o seguinte conselho, parafraseando a propaganda: Corra da Caixa, você também!
Sosígenes Bittencourt
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