Tuesday, July 30, 2013

O Papa e os homossexuais

O Papa preferiu dizer que não é ninguém para julgar os homossexuais a dizer que homossexualidade é pecado. Aconselhou inserir os homossexuais na sociedade e condenou a discriminação. Buscou a humildade, eximindo-se de condenar o ser humano. Entregou o seu julgamento ao Juízo Final.
Contudo, é bom frisar, não se pode inserir na sociedade os homossexuais que tripudiam sobre o crucifixo na via pública. Quem pisoteia a memória do Salvador, depreda a cultura espiritual da humanidade, não tem compromisso com Deus nem com os homens, merece ser chamado à responsabilidade. Ninguém poderá provar que não são perigosos à sociedade, flagrante ameaça à integridade das pessoas. Assim como os heterossexuais, os homossexuais têm os mesmos deveres, as mesmas obrigações. Não estão imunes às devidas punições por desrespeito e vandalismo de toda ordem.

Sosígenes Bittencourt

3 comments:

Sosígenes Bittencourt said...

Ninguém tem o direito de escarnecer da fé alheia. Símbolos religiosos merecem respeito pelo que despertam de bons sentimentos. Eu não sou religioso, mas Deus me livre que Deus não exista.

Anonymous said...

Oh caríssimo professor Sosígenes Bittencourt, esta sua frase: "Mas Deus me livre que Deus não exista". Me soa um tanto em cima do muro, digamos assim, a respeito da sua crença em (D)eus ou (d)eus. Parece-me que o senhor tem dúvida se (D)eus-(d)eus existe. Não encare esse comentário como uma ofensa, por favor. É apenas uma observação minha. Eu já acreditei em Deus e hoje eu duvido da existência dele. Para mim, no meu caso, adotei há muito tempo a atitude de Tomé - Só voltarei a acreditar se ele ou Ele me provar.

Sosígenes Bittencourt said...

Sou impressionado com a frase de Camões: O que é Deus, ninguém entende, que a tanto o pensamento humano não se estende. (Quer dizer, Camões não se preocupou em afirmar nem negar a existência de Deus, mas humildemente declarar oslimites de sua Fé e de sua Descrença.)
Portanto, penso que não se pode zombar daquilo que não entende, ipso facto. Clarice Lispector resumiu numa advertência: Não se preocupe em entender, a vida ultrapassa qualquer entendimento.