Na hora de repartir o bolo, todos cantam parabéns e se lambuzam juntos. Os partidos políticos são ramalhetes de siglas e seus membros, os mesmos cidadãos de outrora, os mesmos profissionais. São como times de futebol. Os jogadores são os mesmos de tantas equipes, e a finalidade é vencer. Ninguém está pensando na torcida, só, aparentemente em nome dela, exercendo o ato de jogar, com a finalidade de ganhar dinheiro. Em resumo, os políticos mudam de partido, trocam de máscara, mas a cara é a mesma e o objetivo é ganhar dinheiro. Insaciáveis e impunes, fazem lobby e partem para cima do erário (dinheiro público), com a finalidade de fazer patrimônio e se perpetuar no poder. Isso fica sobejamente provado, quando um político vence e assume as rédeas do cargo. Como aconteceu com Lula. Só dois partidos enterram os pés, na busca de sair do ostracismo, à procura de aparecer sob os holofotes da mídia, que são o PV e o PSOL. Os demais entraram em conciliação com o PT, para comer na gamela. Então, vejamos. O PSDB, encabulado com sua incapacidade de fazer um presidente, apresentou logo Alkmin, para perder mesmo, e aguardar pelas eleições de 2010, quando deverá, através do “lulécio”, eleger o primo Aécio. O PMDB, que congrega as oligarquias regionais, é também extremamente conciliador, e não vê vantagem em arengar com o PT. Como todos se lambuzaram no dinheiro público, entrar em atrito, agora, só trará prejuízo. Mais sanguessugas teriam de ser queimados, como os que não pactuam decentemente no tráfico de drogas. Afinal, Lula enfiou dinheiro público no povo e em propaganda, estabanadamente, não assumiu responsabilidade pelos mais íntimos acusados e condenados do seu escalão e tem tremenda identificação com os conglomerados eleitorais. Até sua linguagem é coloquial, de fácil compreensão. Paciência.
Sosígenes Bittencourt
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