Quadro de Frases

Nietzsche

(1844-1900)

Filósofo alemão

Há sempre um pouco de loucura no amor,

mas há sempre um pouco de razão na loucura.

Inscrições tumulares

Beberrão de whisky: Envelhecido em caixão de carvalho.
Espírita: Volto já!
Ecologista: Entrei em extinção.
Funcionário público: É no túmulo ao lado.
Garanhão: Rígido, como sempre.
Drogado: Enfim, pó.
Hipocondríaco: Eu não disse que estava doente.
Humorista: Isso não tem a menor graça.
Jangadeiro diabético: Foi doce morrer no mar.
Arqueólogo: Enfim, fóssil.
Judeu: Quem está na loja?
Brother: Fui!
Delegado: Circulando! Circulando!
Assistente social: Alguém aí, me ajude!
Pessimista: Aposto que está fazendo o maior frio.
Alcoólatra: Enfim, sóbrio.
Internauta: www.aquijaz.com.br
Lula: Eu não sabia.
Dercy Gonçalves: Puta que pariu!

(Comentários: sosigenesbittencourt@hotmail.com)

Sagitário

Elemento: Fogo
Regente: Júpiter
Verbo: Eu observo
Signo Complementar: Gêmeos
Signo Oposto: Peixes







22 de novembro a 21 de dezembro

Os sagitarianos são de grande independência e muito inteligentes. Sua visão do mundo é madura, aberta e engenhosamente prática. Os sagitarianos são aventureiros por natureza, mesmo no amor.

(Comentários: sosigenesbittencourt@hotmail.com)

Contra o Amor

Laura Kipnis

Profª e escritora norte-americana







As religiões geram seus hereges. Toda ideologia tem seus apóstatas. Até as vacas sagradas encontram seus açougueiros. Menos o amor. Mesmo com divórcios, infidelidades e incompatibilidade de gênios, ainda insistimos em idealizar as relações amorosas. Em Contra O Amor, Laura Kipnis ousa discutir a idéia do amor romântico e nos faz entender que uma pessoa não pode preencher todas as nossas necessidades. Nesta polêmica análise, reavaliando o amor, os custos emocionais e os impasses dos relacionamentos afetivos contemporâneos, Laura nos faz entender que se o amor é um consenso, toda unanimidade é perigosa. Contra O Amor, com humor e seriedade, explora as regras e rituais do casamento e da domesticidade modernos. Laura lança provocações, vez por outra zombarias, ao contestar uma coisa tão inquestionável e tão profundamente arraigada, algo tão homologado por filmes, comerciais e livros, que nem ao menos nos damos conta de que também é uma construção. A literatura sobre o amor é vasta. Milhares de manuais de auto-ajuda nos convencem de que o trabalho é árduo, mas a recompensa, maravilhosa. “Mas será que somos marionetes sociais tão manipuladas que aceitamos automaticamente todas as histórias de sempre sem questionar nada?”, pergunta a autora. Laura analisa com habilidade as estruturas maiores do poder a que servem os casamentos e as relações monogâmicas e duradouras. Lembra como a nova economia não deixou o trabalho mais interessante, e tornou necessárias formas compensatórias de satisfação. O amor, incrivelmente maleável, molda-se de acordo com a vontade de cada um e dá conta do recado tão bem ou melhor do que outras substâncias disponíveis. Na cultura da mercadoria, ele se adapta ao papel de uma mercadoria barata, vendida a consumidores entediados, como um bálsamo para o vazio.Com habilidade de romancista e precisão terapêutica, Laura nos confronta com as mesquinharias da insatisfação, a impaciência, o ciúme, o adultério. O custo-benefício entre a recompensa afetiva prometida pelo amor e as renúncias que a sociedade exige de nós. Insinuantemente cruel e extremamente engraçado, Contra O Amor não oferece respostas fáceis, mas convida a um exame de consciência e a uma indiciação dos ideais maritais. Tudo isso embalado com punhais afiados de prosa.

(Comentários: sosigenesbittencourt@hotmail.com)

Fragmentos - Retrospectiva

Há 19 anos - novembro/1987

Não só, mas de pão também vive o homem.

Deus deu ao homem a água, e o homem deu ao homem a conta d'água.

Só nas provas de Recuperação é que se conhece o pai do aluno "irrecuperável".

Agiota até no amor, só dá um beijo por dois.

Fazer um filho, com raiva, pode ser o preâmbulo de um aborto.

Até Papai Noel andou perdendo a timidez. Antes, entrava pela chaminé, na calada da noite. Hoje, anda pela rua, com sua trouxa na mão.

Há 18 anos - novembro / 1988

O homem que, no Dia de Finados, recobrou a vida, vai se arrepender de ter (re)nascido.

A polícia andou "baratinada" no encalço do seqüestrador Roberto Baygon.

E disse a Chesf: "Não faça-se a luz", e tudo então mergulhou na escuridão.

O preço do tira-gosto tira o gosto de beber.

Livrai-nos, Deus, Nosso Senhor, dos aumentos do pão nosso de cada dia.

120 dias de licença-maternidade são mais do que o suficiente para a mulher retornar grávida ao trabalho.

Sosígenes Bittencourt

(Comentários: sosigenesbittencourt@hotmail.com)

Estudando Português

Uso de Onde e Aonde





Onde se usa com verbos que não dão idéia de movimento.

Ex: Você está onde?
Moro onde não mora ninguém.
Ninguém sabe onde as crianças estão.
Onde vocês me viram ontem?

Aonde é combinação da preposição a + onde. Usa-se com verbos dinâmicos, ou seja, que indicam movimento, deslocamento físico de um lugar para outro.

Ex: Você vai aonde?
(Quem vai, vai a algum lugar)
Vocês desceram aonde?
(Quem desce, desce a algum lugar)
Chegamos aonde eles estavam.
(Quem chega, chega a algum lugar)
Não conheço a cidade aonde ela foi.
(Quem vai, vai a algum lugar)

Obs: Os verbos entrar e buscar, embora dêem idéia de movimento, não se usam com a preposição a; daí o fato de rejeitarem a combinação aonde.

(Comentários: sosigenesbittencourt@hotmail.com)

Morte de Ana Carolina Reston

Ana Carolina Reston
(1985-2006)










A modelo paulista Ana Carolina Reston, de 21 anos, morreu terça-feira (dia 14) em conseqüência de uma anorexia nervosa. Ela media 1,74 m e pesava 40 quilos. Ana estava internada desde o dia 25 de outubro com insuficiência renal e ficou muito debilitada por causa da doença. Passou a ter dificuldade de respirar e seu quadro geral evoluiu para uma infecção generalizada.
A modelo foi enterrada na quarta-feira (dia 15) no município de Pirapora do Bom Jesus, sua
cidade natal, que fica a 53 km de São Paulo.

A anorexia é um distúrbio da mente - a distorção da própria imagem - com reflexos devastadores sobre o corpo. Em 95% dos casos, ocorre em mulheres. As conseqüências da má alimentação surgem em cascata.
A pele fica ressecada.
Os cabelos caem.
A menstruação desaparece.
As defesas do organismo diminuem.
Surgem infecções.
A pressão arterial despenca.
O coração bate cada vez mais devagar.
A maioria das mortes é provocada por parada cardíaca.

Depois do Orkut

Orkut Buyukkokten

Depois do Orkut, duvido você se circunscrever meramente à sua província, não virar um cidadão do mundo. Este é o lado bom da invenção do turco Orkut Buyukkokten, engenheiro de software do Google, que fundou, em janeiro 2004, apenas uma rede para relacionamentos e discussão de assuntos variados. Não sei se o jovem Orkut Buyukkokten é a cara da Turquia, mas ficou a cara do planeta. Aliás, para os desavisados, a palavra “orkut” significa “sagrado”, “abençoado”, cuja pronúncia correta é “ór-kut”, como se pronuncia uma palavra paroxítona. É através do Orkut que revemos amigos longínquos e conhecemos pessoas que jamais imaginamos existir. É como se estivéssemos no topo do mundo e pudéssemos ser observado. Embora o e-mail seja muito utilizado, por ser sigiloso, parece que o Orkut dá mais emoção. É uma espécie de Big Brother redigido. Antes, eu só era lido aqui em minha cidade natal, considerado um sonhador, um gastador de tinta e papel. Hoje, tem catarinense que assiste a Jô Soares para dormir e acorda para ler Fragmentos. Minha caixa de e-mail, apesar dos esforços envidados, não consigo dar vencimento às correspondências no tempo desejado. E, no messenger, há horários de pique em que mal consigo dizer “boa tarde” e “um momentinho”. Nunca imaginei que, depois de meio século de vida, fosse me tornar interessante e jovem. Já pensei várias vezes em desistir do Orkut, evidentemente pelos dissabores com os vândalos da rede, mas termino voltando atrás. As desvantagens não têm sido suficientes para que me arrependa. No mais, é só conhecimento e lazer. É uma forma de aprender, ser solidário e esquecer a solidão. Nem percebo, por vezes, a luz do sol clarear o mundo, ou descer pelo horizonte. Chegamos à conclusão de que há mais pessoas boas do que más no mundo, de que a vida dá certo, é só uma questão de mais solidariedade e conversão de conhecimento em sabedoria.
Sosígenes Bittencourt

Morre Milton Friedman

Milton Friedman (1912-2006)










O economista ultra-conservador norte-americano Milton Friedman, ganhador do prêmio Nobel de Economia de 1976, morreu aos 94 anos de insuficiência cardíaca em um hospital próximo de sua casa em São Francisco (Califórnia). O ultrapassado economista, entusiasta do mercado sem restrições, foi conselheiro do presidente Ronald Reagan nos anos 1980. Também foi conselheiro do governo chileno do General Pinochet.
"Proibir a venda de drogas é dar emprego a traficante." Milton Friedman

Proclamação da República

Marechal Deodoro da Fonseca










A palavra "república" vem do latim res+publica, que significa 'coisa pública', bem comum. A maior inimiga da república é a corrupção, que é individualista e visa transferir o bem público para a vida privada. Renato Janine Ribeiro

O que mais desejaria, no Dia da Proclamação da República, era que fosse proclamada outra República. Sosígenes Bittencourt

Sosígenes Bittencourt

Sosígenes Bittencourt
DN: 19.07.1955
Rua Euclides Nery de Oliveira, 128
Cajá
Vitória de Santo Antão/PE
Fones: (081) 3523-0176/9146-9147
e-mail: sosigenesbittencourt@hotmail.com

Quadro de Frases

Quadro de Frases

Leonardo da Vinci
(1452-1519)
Artista italiano











Chegará o dia em que o homem conhecerá o íntimo dos animais. Neste dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade.

A mulher mais alta do mundo

Depois de postar o homem mais alto do mundo, poderia parecer discriminação não postar a mulher mais alta do mundo. Portanto, eis Yao Defen, supostamente a mulher mais alta do mundo. Ela tem 2,36m de altura, segundo médicos chineses.

Bem... aproveitando o ditado, gente grande é um negócio da China. Sosígenes Bittencourt

Características do amor

Rosa Avello
é psicoterapeuta





Somos seres carentes de definições; precisamos saber o que são, para que servem, por que e como funcionam as coisas que nos rodeiam e o que sentimos. Nós não sabemos viver com o indefinido, o imprevisível e o inexato, pois essas condições geram insegurança e angústia. Mas são justamente as características do amor. Por isso, quando amamos, buscamos o tempo todo entender o que está acontecendo conosco, tentamos explicações no comportamento do outro e no nosso. E ficamos furiosos se as explicações que criamos não esclarecem quase nada do que queremos entender.

Cavalgada Fest

Cavalgada Fest
Dia 19 de novembro,
em Vitória de Santo Antão, PE
Saída da Escola Agrotécnica
O maior evento turístico do município,
a 48 km da cidade de Recife









"Minha mulher e meu cavalo morreram tudo num dia.
Antes morresse a mulher, o meu cavalo eu queria.
Cavalo custa dinheiro, e mulher tem todo dia."

Saddam Hussein luxento

Condenado a morrer enforcado pelo massacre de 148 xiitas, o ex-ditador iraquiano se esgoela todo, invocando o nome de Alá, rejeitando a modalidade da condenação. Na hora de matar, não indaga de suas vítimas; na hora de morrer, quer dar opinião. Fosse homem de fé, nem resmungaria. Ele mesmo passaria um cinturão de bomba pelo cós da calça e iria para lá. Mas, teme se despedaçar e rumar para o alto. Nem faz a barba, e quer morrer confortavelmente. Como é luxento, esse Saddam.
Sosígenes Bittencourt

O homem mais alto do mundo

SÃO PAULO - Para comemorar o Guinness Day (o Dia Mundial dos Recordes), que é celebrado em todo mundo em 9 de novembro, a Ediouro traz ao Brasil o homem mais alto do planeta. Xi Shun é chinês, tem 55 anos e mede nada menos que 2,36m.


O homem mais alto do mundo pode ser humilde, mas só nos olha de cima para baixo.
Sosígenes Bittencourt

Laís - nas garras da morte

E nem precisava ser tão forte, como o cruel Malhado, para estrangular a pequenina Laís, a desprotegida menina de Limoeiro, no estado de Pernambuco. O dia 10 de agosto entrará para a história do município, como um dia de maior desgosto. Pobre menina, cuja Justiça não a protegeu, quando pôs em regime semi-aberto o desumano Ricardo Alexandre Nery Galvão de Oliveira, vulgo Malhado, apelidado pelos seus ombros largos, de tanta malhação. Malhado, já condenado por três estupros em Garanhuns a 27 anos de reclusão, tivera sua pena abrandada para 16, e estava passeando pelas ruas. Pobre Laís, a menina de 9 anos, que cruzou com semelhante algoz. “Poderia ter sido outra”, dissera o necrófilo que, depois de haver sufocado a menina com uma gravata, voltou ao local do crime e perpetrou violência sexual com a sua presa. Nem lhe ardeu nas narinas o exalar cadavérico da infeliz menina. E tripudiou sobre seu corpo, esquartejando-a e incinerando seus restos mortais, espalhando seus ossos e um novelo de cabelo pelo terreno baldio. Paradoxalmente, a Justiça não protegeu a sociedade do pedófilo Malhado, mas impediu que a sociedade o malhasse. Além do que, Malhado, enquanto a Justiça se arrasta lesmamente para julgá-lo, permanecerá em regime semi-aberto. Terá coragem de ir à praça, rondar a porta da escola, para seduzir outra criança? Não agora, temendo por sua morte, mas vontade terá, uma vez que os psiquiatras afirmaram, arrimados em estudos, que o pedófilo é, na maioria dos casos, um irrecuperável. Que diabo de sistema penitenciário temos nós, que não avalia com exatidão os psicopatas que precisam ser tratados e ressocializados? Que diabo de Justiça temos nós, que, apesar de laudo contrário à concessão de liberdade de um monstruoso pedófilo, concede-lhe tamanha regalia. Coitados de nossos filhos, pobres de nós, indefesos e enlutados pelo pânico da morte de Laís. Sosígenes Bittencourt

Estudando Português

CRASE

Crase é o nome que se dá à fusão, à contração de dois aa.
Crase e acento são conceitos distintos.
Acento grave (`) é o sinal que indica a fusão de dois aa, ou seja, é o acento indicador da crase, da contração de dois aa. Sendo assim, não há propriedade em perguntar:
Esse a tem crase?
Craseio este a?
Nenhum a tem crase, mas acento grave. Ninguém craseia o a: a crase é um fenômeno que ocorre independentemente da nossa vontade. Assim, também não há propriedade em ordenar:
Craseie o a!
Quem sabe verdadeiramente o que é crase, ordena:
Coloque o acento grave no a!
Ou, simplesmente:
Acentue o a craseado!

Há um caso obrigatório do uso do acento grave, indicador da crase:
Fui a escola.
Esse a tem ou não tem acento? É ou não é craseado? Façamos a substituição desse substantivo feminino (escola) por outro, masculino (colégio, por exemplo):
Fui ao colégio.
Como o a inicial deu lugar agora a ao, aquele a é acentuado, é craseado. Portanto, grafaremos:
Fui à escola.
Outros exemplos:
Não me refiro à secretária, mas ao secretário.
Entreguei o livro à professora, e não ao professor.
Deram o presente à vizinha, e não ao vizinho.
(nossa gramática - luiz antonio sacconi - pág. 376)

Sosígenes Bittencourt

Sosígenes Bittencourt
Data de Nascimento: 19/07/1955
Rua Euclides Neri de Oliveira, 128
Cajá,
Vitória de Santo Antão - PE
Fones: (081) 3523-0176
(081) 9146-9147

Não ria se puder

Alguém: - Alô, é do hospício?
O doido: - Não, minha senhora, aqui não tem telefone.

O professor: - Maria, onde foi assinada a Declaração dos Direitos do Homem?
A aluna: Embaixo da Declaração, professor.

- E o seu filhinho, como vai? Já está falando?
- E então. Já está apanhando pra ficar calado.

- Quero aquele livro intitulado “Como fiquei rico depressa.”
- Acho bom o senhor levar o Código Penal.

O ascensorista: - Qual o andar?
- Qualquer um. Eu errei o prédio.

- Feche os olhos, vovô?
- Por que, meu netinho?
- Porque titia disse que, se o senhor fechar os olhos, nós ficaremos ricos.

- Que horas são, por favor?
Torcedor fanático: - Dois a zero.

O dentista: - Por favor, abra a boca. Bem, não precisa tanto. Vou trabalhar do lado de fora.

- Você tem parentes pobres?
- Tenho, mas não os conheço.
- E você, tem parentes ricos?
- Tenho, mas eles não me conhecem.

Dia de Finados

"Eu fui como tu és, e tu serás como eu sou."
Inscrição tumular

No Dia de Finados, choramos por nossos mortos e por nós mesmos um dia.
Sosígenes Bittencourt