Na
direção que eu olho, vejo Fernanda Costa.
Meu
Reino por Fernanda Costa!
Se
for mentira, eu não sei que diga.
Quanto
quer de aposta?
Já
não sonho com outra coisa, parecendo um bobão.
Dá
vontade, às vezes, de sair de pista afora,
ir
bater no Morro do Alemão.
O
Brasil joga contra a Argentina, ganha a peleja,
mas
tô nem aí, pelejando pra dormir,
noite
inserena, só pensando em Morena.
Viro
para a esquerda, viro para a direita,
nenhuma
posição me ajeita.
Na
parede do quarto, vejo sua silhueta,
meu
sonho é Morena.
Não,
Morena, não vá para Istambul,
não
vá pra Turquia,
venha
pro Norte, fique no Sul,
para
nossa alegria.
Eu
sinto o cheiro de travesseiro dos seus cabelos,
o
gosto açucarado dos seus beiços, mesmo sem vê-los,
de
tão embeiçado por você.
Não,
não vá para o lado de lá,
Glória
Perez não pode deixar.
Salve,
Jorge! Salve, Jorge!
É
artimanha de Lídia, é caborge!
Salve,
Jorge! Salve, Jorge!
É
malvadeza de Russo, é caborge!
Sosígenes
Bittencourt