Friday, June 29, 2012
Vontade e Coragem
Thursday, June 28, 2012
São Pedro
São Pedro, segundo a tradição, teria morrido em cerca de 67 d.C., e foi um dos doze Apóstolos de Jesus.
O seu nome original não era Pedro, mas Simão. Cristo apelidou-o de Petros - Pedro, nome grego, masculino, derivado da palavra "petra", que significa "pedra" ou "rocha".
Jesus ter-lhe-ia dito: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e o poder da morte não poderá mais vencê-la.
Pedro tem uma importância central na teologia católico-romana. É considerado o príncipe dos apóstolos e o fundador, junto com São Paulo, da Igreja de Roma (a Santa Sé), sendo-lhe reconhecido ainda o título de primeiro Papa.
PAPA quer dizer: Pedro Apóstolo, Príncipe dos Apóstolos.
Sosígenes Bittencourt
Wednesday, June 27, 2012
À falta d'água
Deus deu ao homem a água, e o
homem deu ao homem a conta d’água.
Ademais, o povo já está
esgotado de pagar taxa de esgoto.
E falta água e sobra lama, e o
povo reclama, reclama, reclama.
E toda reclamação feita dá em
água, ou seja, em nada.
E nada e nada e nada, e o povo afogado em conta d’água atrasada.
Sosígenes Bittencourt
Elba ameaçada por Feministas
Desde que Elba Ramalho andou tagarelando que era contra aborto, grupos feministas danaram-se a persegui-la. Ao ponto da cantora e safoneira fuxicar que anda sendo ameaçada. Acham que sua opinião é criminosa. Ou seja, querem criminalizar opinião.
O Feminismo tentou destituir o homem de um papel cultural e histórico: o de proteger a família. Além do mais, ofereceu a mulher como brinquedo, colaborando com a disseminação da promiscuidade sexual. As Feministas deseducaram os homens, transformando-os em celibatários irresponsáveis. Celibato é opção de extrema responsabilidade. As Feministas coisificaram a mulher, oferecendo-lhes PÍLULA ANTICONCEPCIONAL e PENSÃO ALIMENTÍCIA, como consolo. Vamos evoluir. O cientista canadense Steven Pinker disse que "nós temos as mesmas emoções de nossos ancestrais, mas as respostas passaram a ser diferentes."
Isso tudo é manipulação da Nova Ordem Mundial, imposição de direitos especiais à minoria sob o pretexto de combater discriminação. Ou seja, querer criminalizar opinião para estabelecer um caos moral na sociedade. Uma sociedade moralmente dominada nada pode contra qualquer regime que queira se firmar sem guerra.
Sosígenes Bittencourt
O Feminismo tentou destituir o homem de um papel cultural e histórico: o de proteger a família. Além do mais, ofereceu a mulher como brinquedo, colaborando com a disseminação da promiscuidade sexual. As Feministas deseducaram os homens, transformando-os em celibatários irresponsáveis. Celibato é opção de extrema responsabilidade. As Feministas coisificaram a mulher, oferecendo-lhes PÍLULA ANTICONCEPCIONAL e PENSÃO ALIMENTÍCIA, como consolo. Vamos evoluir. O cientista canadense Steven Pinker disse que "nós temos as mesmas emoções de nossos ancestrais, mas as respostas passaram a ser diferentes."
Isso tudo é manipulação da Nova Ordem Mundial, imposição de direitos especiais à minoria sob o pretexto de combater discriminação. Ou seja, querer criminalizar opinião para estabelecer um caos moral na sociedade. Uma sociedade moralmente dominada nada pode contra qualquer regime que queira se firmar sem guerra.
Sosígenes Bittencourt
Tuesday, June 26, 2012
O castigo do mentiroso
O castigo do mentiroso é ter de se lembrar da mentira.
VERDADE é visão, você pode até estar enganado com o que viu, mas sempre verá o mesmo quadro. MENTIRA é invenção, seria preciso escrever, decorar e lidar com as perguntas mais imprevisíveis. Inventar uma MENTIRA é uma coisa, responder a toda pergunta em torno da mentira, seria ter que mentir indefinidamente.
Um Romance é uma ficção, mas ninguém faz nenhuma pergunta ao romancista. Mesmo assim, tudo tem de vir com lógica, para que o romancista seja um invencionista de respeito, laureado e eternizado por sua obra.
Sosígenes Bittencourt
Monday, June 25, 2012
Todo dia
Todo dia, faz 1 ano que fazia 1 ano que havia feito 1 ano. O Passado e o Futuro são dois tempos que não existem. Como o Presente é fugaz, nós estamos indo viver no Futuro, e o passado é a nossa história. Portanto, nós não devemos pensar no Passado para temer o Futuro, mas para esperá-lo. O Passado é a nossa lembrança, e o Futuro, nossa Esperança.
Sosígenes Bittencourt
Sunday, June 24, 2012
Saturday, June 23, 2012
Personagem mal-amanhado
O que ninguém pode entender, na novela Avenida Brasil, é por que Tufão finge gostar de Carminha. Ora, quem finge, tem motivos para fingir. Ou seja, Carminha finge que gosta de Tufão para comer o dinheiro dele, viver nababescamente. Tem lógica. Mas, qual o motivo do fingimento de Tufão. Tufão não tem filho com Carminha, não vive às custas de Carminha, não tem uma relação fetichista com ela, o que poderia caracterizar uma paixão, diz que não a ama, e qual seria o motivo de se submeter à megera? Por qual motivo se deixaria explorar?
Parece que o autor da novela está com a prancheta no colo sem saber que rumo dê aos acontecimentos e que caráter dê aos personagens. Tufão é um personagem mal elaborado, sem lógica, mal-amanhado, do ponto de vista da vestimenta sentimental. Sobretudo, agora, quando se apaixona por Nina. O que diabo tem a cozinheira, senão a própria Débora Falabella, para Tufão ficar enrabichado por ela no contexto do drama? Débora, sim, é uma mulher de beleza aguda, trespassante, parece um cupido. É fêmea de desnortear um monge de pedra. Mas, se se apaixona por Tufão, a lógica da obra vai pro beleléu, pois o seu amor por Jorginho já foi montado com harmonia, com nexo, sem reproche. Acho que o autor da novela está querendo inventar, mas sem criatividade. Basta colocar o estetoscópio no coração do telespectador que sentirá.
Sosígenes Bittencourt
Parece que o autor da novela está com a prancheta no colo sem saber que rumo dê aos acontecimentos e que caráter dê aos personagens. Tufão é um personagem mal elaborado, sem lógica, mal-amanhado, do ponto de vista da vestimenta sentimental. Sobretudo, agora, quando se apaixona por Nina. O que diabo tem a cozinheira, senão a própria Débora Falabella, para Tufão ficar enrabichado por ela no contexto do drama? Débora, sim, é uma mulher de beleza aguda, trespassante, parece um cupido. É fêmea de desnortear um monge de pedra. Mas, se se apaixona por Tufão, a lógica da obra vai pro beleléu, pois o seu amor por Jorginho já foi montado com harmonia, com nexo, sem reproche. Acho que o autor da novela está querendo inventar, mas sem criatividade. Basta colocar o estetoscópio no coração do telespectador que sentirá.
Sosígenes Bittencourt
Thursday, June 21, 2012
A insustentável sustentabilidade
Quando o presidente
do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, foi convidado a dar uma palavrinha, na Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a delegação de Israel deu o pira, escafedeu-se. Dois bicudos que não se
beijam. Nem parecem da mesma origem, todos Semitas, descendentes de Sem, o menino
de Noé, irmão de Cam e Jafé. Parece Caim, com um cutelo, correndo atrás de Abel.
José Saramago, escritor português, dizia que “os judeus não aprenderam com
o próprio sofrimento, fazendo com os outros aquilo que fizeram com eles.”
Ora, como podem participar de reunião para tratar de sustentabilidade,
povos de relacionamento tão insuportavelmente insustentável? Quer dizer, foram
debater a salvação do planeta, ou foram arengar?
Para os judeus, Jesus foi um rabino, líder e mártir da revolta do próprio
povo judeu, contra o domínio do Império Romano. Já, na cabeça dos islâmicos,
Cristo foi um profeta do amor, que nem Maomé e Isaac. Quer dizer, o ninho dos
profetas é o lugar, religiosamente, mais bagunçado do planeta, o mais
materialista, porque essas brigas são pelo poder, e poder não tem nada a ver
com bem-aventurança, não é caminho de Salvação. Já no Ocidente, é a
mesma coisa. Não são os ateus que se estranham por causa de Jesus, são os
cristãos.
Agora, quem
acredita que a Rio+20 vai resolver a questão da destruição do planeta, se os
megacapitalistas, os neoaristocratas vivem nadando na riqueza às custas da
destruição do mundo?
Certo estava a
escritora cearense Rachel de Queiroz quando disse que “o homem não é merecedor
do Reino que Deus lhe deu.”
Sosígenes Bittencourt
Tuesday, June 19, 2012
Fragmentos
Enquanto colidem opiniões sobre caos aéreo,
passageiros ficam voando em aeroportos.
Sosígenes Bittencourt
Fragmentos
Aproxima-se o São João.
É preciso espigar-se todo para enxergar uma espiga de milho.
Milhas de terra dariam milho aos milhares,
enquanto a fome campeia em milhões de vísceras.
Sosígenes Bittencourt
O filho do repentista e Roberta Close
Quando o filho do repentista chegou em casa,
de volta de viagem a Brasília, o pai perguntou:
- Meu filho, o que você viu em Brasília?
Aí, o menino: - Eu vi Roberta Close, papai.
O pai: - E aí, meu filho?
O filho:
Coloca batom na boca
coloca esmalte no pé,
quer ser homem, mas não pode,
quer ser mulher, mas não é.
Monday, June 18, 2012
São João e São João
Das três maiores festas anuais, o São João é a mais singela e tradicional. O Ano Novo nos trespassa de tristeza, porque sugere a contagem do tempo e amontoa os mortos. Abrimos álbum de retrato e botamos pra chorar. O Carnaval é uma festa perigosa, de extravasar frustrações. O pessoal só falta correr nu pela rua.
O São João é uma festa mais pacata, que relembra nossas tradições mais atávicas, nossas raízes culturais. Lembro-me do São João das ruas sem calçamento. O mundo parecia um terreiro só. As mulheres cruzavam as pernas, enfiavam as saias entre as coxas, para ralar o milho e o coco, enquanto os homens plantavam o machado nos toros de madeira para fazer as fogueiras. À tardinha, a panela virava uma lagoa de caldo amarelo onde fervia o maná das comezainas juninas. A meninada ensaiava o jeito de ser homem e mulher. De chapéu de palha, bigode a carvão e camisa quadriculada, era quando podíamos chegar mais perto das meninas sem levar carão nem experimentar a sensação de pecado. O coração se alegrava quando sonhávamos com a liberdade de adultos que teríamos um dia. Batia uma gostosíssima impressão de que estávamos bem próximos de fazer o que não podíamos fazer. Os ensaios de quadrilha relembravam a tristeza do último dia. Pois um ano durava uma eternidade, as horas eram calmas, podíamos acompanhar a réstia do sol e contar estrelas. Pamonha, canjica e pé-de-moleque eram tarefas de dona de casa prendada, de quem o marido se gabava. Tudo era simples e barato, ninguém enricava com a festa. A novidade era a radiola portátil, e os conjuntos eram pobres de tecnologia, mas os instrumentos ricos de som e harmonia, manuseados com habilidade e gosto, na execução do repertório da festa do milho. Quando São Pedro se ia, ficava um aroma de saudade na fumaça das derradeiras fogueiras e no espocar dos últimos fogos.
Sosígenes Bittencourt
O São João é uma festa mais pacata, que relembra nossas tradições mais atávicas, nossas raízes culturais. Lembro-me do São João das ruas sem calçamento. O mundo parecia um terreiro só. As mulheres cruzavam as pernas, enfiavam as saias entre as coxas, para ralar o milho e o coco, enquanto os homens plantavam o machado nos toros de madeira para fazer as fogueiras. À tardinha, a panela virava uma lagoa de caldo amarelo onde fervia o maná das comezainas juninas. A meninada ensaiava o jeito de ser homem e mulher. De chapéu de palha, bigode a carvão e camisa quadriculada, era quando podíamos chegar mais perto das meninas sem levar carão nem experimentar a sensação de pecado. O coração se alegrava quando sonhávamos com a liberdade de adultos que teríamos um dia. Batia uma gostosíssima impressão de que estávamos bem próximos de fazer o que não podíamos fazer. Os ensaios de quadrilha relembravam a tristeza do último dia. Pois um ano durava uma eternidade, as horas eram calmas, podíamos acompanhar a réstia do sol e contar estrelas. Pamonha, canjica e pé-de-moleque eram tarefas de dona de casa prendada, de quem o marido se gabava. Tudo era simples e barato, ninguém enricava com a festa. A novidade era a radiola portátil, e os conjuntos eram pobres de tecnologia, mas os instrumentos ricos de som e harmonia, manuseados com habilidade e gosto, na execução do repertório da festa do milho. Quando São Pedro se ia, ficava um aroma de saudade na fumaça das derradeiras fogueiras e no espocar dos últimos fogos.
Sosígenes Bittencourt
Sunday, June 17, 2012
Desarmados e Desalmados
No Brasil, é proibido usar arma de fogo sob o pretexto de se defender.
Como bandido não tem o pretexto de se defender, anda armado para matar.
Como o Governo não oferece Segurança aos seus moradores, a vida dos DESARMADOS fica nas mãos dos DESALMADOS.
Sosígenes Bittencourt
Saturday, June 16, 2012
Fragmentos
Com celular, fica CLARO que você tem que ser VIVO
e não dar um OI a estranho. TIM, ou não?
Sosígenes Bittencourt
Thursday, June 14, 2012
Carminha comete Hybris
Em termos de artes cênicas, dramaturgia, nós não assistimos ao filme, à novela, ao teatro, mas participamos, amamos e odiamos por identificação com os personagens.
Na novela Avenida Brasil, a megera Carminha encarna um animal muito encontradiço, que é quem comete o que os gregos chamavam de hybris, ou seja, descomedimento, excesso, arrogância, indo de encontro aos deuses. Ora, na visão da mitologia, os deuses, ultrajados, não punem quem comete hybris, porque não precisa, a própria hybris volta-se contra quem a praticou. Seria uma espécie de “o ruim por si se destrói.”
Carminha comete hybris quando o seu erro é consequência de uma paixão descontrolada, não querendo avaliar, com prudência, a relação de causa e efeito sobre o que pratica. Carminha não pede perdão por querer o perdão, mas por querer continuar enganando Tufão para manter seu namoro com Max.
Em Rei Édipo, de Sófocles, a hybris cometida por Édipo foi desafiar Tirésias, um cego que enxergava a verdade, teimando em não reconhecer que, mediante evidências, ele havia matado o próprio pai e desposado a própria mãe, terminando por furar os olhos com um alfinete.
A novela é extremamente bem confeccionada, levando o telespectador a se mexer na cadeira de tanto que identifica o personagem ou se identifica com o personagem.
Sosígenes Bittencourt
Na novela Avenida Brasil, a megera Carminha encarna um animal muito encontradiço, que é quem comete o que os gregos chamavam de hybris, ou seja, descomedimento, excesso, arrogância, indo de encontro aos deuses. Ora, na visão da mitologia, os deuses, ultrajados, não punem quem comete hybris, porque não precisa, a própria hybris volta-se contra quem a praticou. Seria uma espécie de “o ruim por si se destrói.”
Carminha comete hybris quando o seu erro é consequência de uma paixão descontrolada, não querendo avaliar, com prudência, a relação de causa e efeito sobre o que pratica. Carminha não pede perdão por querer o perdão, mas por querer continuar enganando Tufão para manter seu namoro com Max.
Em Rei Édipo, de Sófocles, a hybris cometida por Édipo foi desafiar Tirésias, um cego que enxergava a verdade, teimando em não reconhecer que, mediante evidências, ele havia matado o próprio pai e desposado a própria mãe, terminando por furar os olhos com um alfinete.
A novela é extremamente bem confeccionada, levando o telespectador a se mexer na cadeira de tanto que identifica o personagem ou se identifica com o personagem.
Sosígenes Bittencourt
Wednesday, June 13, 2012
Fragmentos
Eu inspiro o ar do MAR, eu me inspiro com o MAR,
mas o que vejo na paisagem são os tempos do verbo AMAR.
Sosígenes Bittencourt
Tuesday, June 12, 2012
Sunday, June 10, 2012
Pantim de Ditadura
Antigamente, homossexualismo era coisa aprendida, hoje é coisa ensinada. Esta é a questão. A psicóloga Rozângela Justino teve o seu diploma cassado pelo Conselho Federal de Psicologia, porque estava tratando de um homossexual que lhe pedira atendimento. Ora, a malícia está em "criminalizar" opinião, convicção. Dona Rozângela não pode ter opinião contrária ao Conselho. O que caracteriza Ditadura é a imposição, o autoritarismo.
Deixa eu colocar melhor a questão. Se um cidadão é homossexual e está "transtornado" por sê-lo, desejando deixar de ser, esse assunto pertence a que área do conhecimento humano? Odontologia, oftalmologia, ortopedia? Ou deveria procurar um Engenheiro Civil? Transtorno é um problema que, pelo que saiba, deve ser tratado por psicólogo. Eu conheci um cidadão que enlouqueceu porque perdeu um dedo. Ora, ele foi aposentado em cima de um parecer psicológico, não por um ortopedista.
Sosígenes Bittencourt
Saturday, June 09, 2012
Homoafetividade?
Que danado é homoafetividade? Eu conheço Homossexualidade e Afetividade. Homoafetividade seria o quê? Afetividade entre homossexuais? Meu Deus do Céu! Afetividade existe entre pessoas do mesmo sexo e não tem nada a ver com homossexualidade. HOMOSSEXUALIDADE é homem querendo ser homem de homem e mulher querendo ser mulher de mulher. O que existe é um homem sentindo prazer sexual com outro homem e mulher sentindo prazer sexual com outra mulher. Existe AFETIVIDADE entre pai e filho e entre mãe e filha, entre amigos e amigas. Se HOMOAFETIVIDADE significa “afetividade” entre pessoas do mesmo sexo, então entre pai e filho existe. Agora, entre pessoas do mesmo sexo que se beijam e se comem, meus nobres engolidores de corda, o que existe é HOMOSSEXUALIDADE. Vamos estudar, gente, se aprofundar mais nos assuntos, deixar de ser tão maria vai com as outras.
Sosígenes Bittencourt
Friday, June 08, 2012
Elise Matsunaga, a açougueira do Satanás
O cara
que morre, assassinado por uma mulher, leva um terrível azar. Em relação ao que
o homem mata, estatisticamente, mulher não mata ninguém. Dona Elise parece um
macho. Cadeia nela, sem meias palavras nem romantismos vagos. Na frente dela,
Xuxa só mereceria o Purgatório. A galega esquartejou a vítima, ensacou o
cangaço e desfilou pela cidade com o defunto a bordo de automóvel, é uma açougueira
do Satanás.
Na realidade, o que nos impede
a compaixão da HOMICIDA é o requinte de perversidade na execução da VÍTIMA. O
ritual macabro que acompanha o homicídio leva-nos a crer que o crime não fora
por violenta emoção, mas premeditado, pensado, concatenado, PROVA do caráter
antissocial da carniceira do Diabo.
Sosígenes Bittencourt
Wednesday, June 06, 2012
Lua e mãe ninando menino
Lá fora tem uma lua no céu.
Quem viu a lua?
A mãe pega o bebê, põe no braço e começa a cantarolar: - Cadê a lua, meu filhinho? Cadê a lua?...
E o menininho balançando o cocãozinho, como se procurasse alguma coisa no céu.
- Olha a lua, meu filhinho... Cadê a lua?...
E o menininho levantando o cocãozinho, como se entendesse um pouquinho.
- Luuuuuuuuuuuua... Luuuuuuuuuuuua...
- Cadê a lua?...
E a lua lá no céu...
Sosígenes Bittencourt
Tuesday, June 05, 2012
Reflexões em torno do caso Xuxa
Se Xuxa foi estuprada quando criança, abusada até os 13 anos, por que não se assombrou com Pelé, aos 17 anos?
Se não contou aos pais, porque se considerava culpada, por que, agora, essa palhaçada?
Se Xuxa chora por haver sido violentada por animais masculinos, por que viveu de sexalegrar meninos?
E se sabia dar conselhos, por que não seguiu seus conselhos?
Xuxa foi cometa, astro que nasce aqui e afunda na escuridão. Passou. Alguém quis ressuscitá-la e ela engoliu a corda. Aliás, ensacou a grana. A ideia foi brilhante: um dramalhão. Viveu sorrindo, cantando, dançando, ganhou dinheiro, fez tudo o que quis, realizou seus sonhos, por que esse chororéu agora? Violência sexual nenhuma jamais atrapalhou sua felicidade, impôs-lhe nenhuma frustração, por que essa lamúria aos quatro ventos? Qual a lição e grandeza do gesto?
Sou do tempo em que urinar na rua era falta de educação e deflorar moça donzela era pecado; tempo em que ladrão usava máscara; que qualquer adulto era considerado pai de toda criança; menino vinha pelo bico da cegonha e sexo se descobria sozinho.
A televisão sexualiza a adolescência e escandaliza com a consequência. Quer dizer, ganha dos dois lados. Ganha quando sexualiza e ganha quando escandaliza. A Xuxa foi usada para esses fins. Porque a televisão não está comprometida com o Estado de Direito, está comprometida com o lucro. E quem está comprometido com o Estado de Direito concede os canais de Televisão e usufrui da mídia para se promover. Por isso, um alemão disse que só vinha ao Brasil fazer visita, chamou-nos de "hitleristas", disse que nós não respeitamos Lei, cada um faz o que lhe dá na telha.
Sosígenes Bittencourt
Monday, June 04, 2012
Licor de Jenipapo
Acabei de ganhar uma garrafa de Licor de Jenipapo. Fazia tempo que eu não tomava um licor caseiro. Começo a prelibar, antegozar o momento de bebericá-lo, imaginando-lhe o gosto, pelo olfato. Não se pode destampar uma garrafa de licor, no vexame, sem o menor pudor, ou sem a inteligência de botar pra sonhar. É preciso ser feliz, usufruir desse momento, porque a felicidade não é um grande evento, ela é feita de pequenas felicidades. Eu também me senti muito feliz ao esbarrar no portão, de olhos pendurados numa mulher que estava desfilando em frente aqui de casa. A mulher era tão bonita, tão cheirosa, entonada numa jeans de marca, com um sapato branco e o decote fazendo sanefa no horizonte dos seios, que eu fiquei abestalhado. Deu a impressão de que o amor não é uma ideia, é o instinto. Não é possível ser infeliz, com tantas felicidades encangadinhas umas nas outras. Basta prestar a atenção.
Fui ao computador e imprimi um adesivo, com o registro do presente: Licor de Jenipapo. E ainda fiz uma graça, imprimi um jenipapinho e colei no pescoço da garrafa. Eu não sei quem disse àquela menina que ela tem uma boca licorosa. Eu penso que é hormônio que trescala. Penso que seria excepcional tomar uma delicada mordida no nariz antes de beijá-la.
O jenipapo é uma fruta da família das rubiáceas, mesma família botânica que produz o grão para fazer café. Em Guarani, significa “fruta para pintar”. Ora, se você ganhou alguma coisa, faça o mesmo, pinte com palavras o que você sentiu. Como diria o poeta Affonso Romano de Sant’Anna: Arte e vida se misturam. Fantasia e realidade se acrescentam.
Sosígenes Bittencourt
Invenção em torno da minha morte ou o verbo "morrer-me"
É tanta invenção em torno da minha morte, que inventei o verbo "Morrer-me". Verbo que não pode ser conjugado em todas as pessoas. É assim: tu me morres, ele me morre, vós me morreis, eles me morrem. Por quê? Porque nem eu morro nem ninguém tem coragem de me matar. Então, eu não sou morto, sou MORRIDO.
Bom frisar que morrer de mentira faz mais sucesso do que morrer de verdade, não é todo dia que se é um morto andando pela cidade.
Portanto, todo mundo morre, mas, comigo, é diferente, todo mundo "me morre".
- Sosígenes, você andou morrendo?
- Não, meu nobre, andaram "me morrendo".
Sosígenes Bittencourt
Homofobia?
Homofobia é palavra mal inventada. HOMO significa “mesmo”, FOBIA significa “medo”. Eu perguntaria: Quem tem medo de homossexual? Quem tem medo desses menininhos franzinos, delicados, cheios de caprichos bobos, com vozinha de mulher, que dão as costas para o seu parceiro, numa postura de total e absoluta passividade? Outro detalhe. Quem deve sentir ódio, cujo sentimento pode promover perversidade ou extermínio, é alguém que está envolvido com a HOMOSSEXUALIDADE, porque o heterossexual não sente nada com esse pessoal. Eu acho que quem mata homossexual é ASSASSINO e, a menos que em legítima defesa, deve ser condenado por homicídio, não por homofobia. Isto é uma bobagem, uma invenção idiota, que só frutifica na cabecinha de brasileiro bobo. Isto é falta de leitura, profundidade, falta de inteligência. Isto é armação de governos imbecilizantes, comprometidos com a Nova Ordem Mundial, lacaios da Globalização.
Homicida é homicida, é animal antissocial. Também não se pode CRIMINALIZAR opinião. O heterossexual não pode ser INCRIMINADO por HOMOFOBIA, porque não gosta de homossexual, nem o homossexual pode ser INCRIMINADO por HETEROFOBIA, porque não gosta de heterossexual. É outra imensa idiotice. Tudo que acontece entre um HETERO e um HOMO é HOMOFOBIA. Daqui a pouco, o indivíduo que espancar uma pessoa gorda será acusado de GORDOFOBIA. Ora, vamos estudar, pessoal!
Sosígenes Bittencourt
Saturday, June 02, 2012
OS ESCOMBROS DA SEXUALIDADE
Isto é
minha amiga Aninha Marques, fazendo macaquice dentro de uma casa de taipa.
Não conhecia esse tipo de fetiche sexual. Muito massa! O mistério poderia ser revelado sob o título: OS ESCOMBROS DA SEXUALIDADE.
Sosígenes Bittencourt
Não conhecia esse tipo de fetiche sexual. Muito massa! O mistério poderia ser revelado sob o título: OS ESCOMBROS DA SEXUALIDADE.
Sosígenes Bittencourt
O Cabaré do meu tempo
Eu estava na mocidade. O cabaré tinha muito o que nos ensinar. Foi no tempo em que um beijo engatava o sentimento amoroso. As prostitutas eram versadas na arte de enganar. Dava-nos a impressão de que nos amavam. Aquelas eram as virtuais prostitutas. Acertavam o Kama Sutra, entre goles de bebidas e boa música, e mereciam ser remuneradas. Remunerá-las era LEI. Ninguém poderia passar "seixo". "Seixo" seria como praticar um crime, cuja punição era ficar no gelo. Dona Zefinha Menezes punia severamente. Vi-a abanar a mão no focinho de um ladrão, porque não pagara o aluguel do "amor" a uma de suas moradoras. A Zona de Baixo Meretrício dava aula de boa conduta. Requiescat in pace!
Sosígenes Bittencourt
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