Friday, August 31, 2012

A Era da Eficiência


Estamos vivendo numa era em que a EFICIÊNCIA é o grande diferencial. Você precisa saber se está sendo eficiente. Saber que o importante não é a FORÇA, mas o JEITO; não é a VELOCIDADE, mas o CAMINHO. Há uma reflexão no TANTRA milenar chinês que ensina: “A língua resiste porque é mole, os dentes cedem porque são duros.” E conclui: “Não há que ser forte, tem que ser flexível.” Há muita gente morrendo de trabalhar e não obtendo o resultado desejado. Como se caminhasse sobre uma esteira rolante, sem se dar conta de que não sai do lugar. Executando o trabalho de Sísifo, condenado a rolar uma pedra até o topo de uma montanha, para vê-la cair e ter que rolar novamente. Portanto, habitantes deste milênio, este é o milênio da EFICIÊNCIA, sobretudo da SABEDORIA que torna o cidadão eficiente, aquele que pensa no que faz, buscando obter o melhor resultado, pelo melhor desempenho.

Sosígenes Bittencourt

Thursday, August 30, 2012

Lua e mãe ninando menino

Lá fora tem uma lua no céu.

Quem viu a lua?

A mãe pega o bebê, põe no braço e começa a cantarolar: - Cadê a lua, meu filhinho? Cadê a lua?...

E o menininho balançando o cocãozinho, como se procurasse alguma coisa no céu.

- Olha a lua, meu filhinho... Cadê a lua?...

E o menininho levantando o cocãozinho, como se entendesse um pouquinho.

- Luuuuuuuuuuuua... Luuuuuuuuuuuua... Cadê a lua?...

E a lua lá no céu...

Sosígenes Bittencourt

Que porcaria!

Cadê o dono do porco que mordeu a menininha em Vitória de Santo Antão, heim? Ninguém vê nem o azul, ninguém dá um pio. Agora, se fosse a menininha que tivesse mordido a carne do porco, num instante o dono teria aparecido. 

Cuidado com animal no meio da rua, macacada, se você não for mordido pelo bicho, poderá ser perseguido pelo dono e punido pela Justiça.  É uma porcaria desgraçada!

Sosígenes Bittencourt

Tuesday, August 28, 2012

Macaquices eleitorais

1) Na época da eleição, a prefeita de uma pequena cidade resolve se reeleger. Como o apelido era Nem, ela pôs uma faixa com a seguinte frase: "Nem fez, Nem faz, Nem fará ".

2) Em Recife, um candidato, conhecido popularmente como João Doido, criou a seguinte propaganda: TENHA JUÍZO, VOTE EM JOÃO DOIDO.

Sosígenes Bittencourt

Monday, August 27, 2012

Professor virou pau-mandado

Antes, o professor era aquele que professava, ou seja, dizia o que sabia e sabia como dizê-lo. Hoje, ele não é mais professor, é educador, ensina o que mandam e da maneira que querem que ensine. Professor virou pau-mandado.

Você sabe qual o resultado dessa desorganização proposital em nosso ensino? O Brasil, na avaliação do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) que avalia o conhecimento de alunos de 15 anos em Leitura, Matemática e Ciências, está em 53º lugar, atrás do Chile, Uruguai e Colômbia. A melhor universidade brasileira é a USP (Universidade de São Paulo). A USP é a 232ª, classificada entre as melhores do mundo. É desorganizado, ou eu estou enganado?

Sosígenes Bittencourt

Sunday, August 26, 2012

Quadro de Frases

Sirvo-me dos animais para instruir os homens.

La Fontaine

A Esperança

No batente da garagem, há dias, há uma esperança. Apesar de imóvel, a esperança vive, a esperança não morre.

Eu fui dormir, pensando na esperança. Eu acordei, procurando a esperança.

Eu pensava que a esperança havia ido embora. Porém, a esperança permanecia ali, verde como a esperança.

Vieram algumas pessoas, falavam alto, nem se ligaram na esperança. Não sabem o que perderam em não usufruir a esperança.

A esperança é uma poesia, pousada, há dias, num batente aqui de casa. Ninguém se agonia, ninguém tem medo da esperança.

A esperança, se um dia vier a ir embora, estará aqui sua lembrança.

Sosígenes Bittencourt

Saturday, August 25, 2012

Cachorro burro


Este é o resultado da valentia de um Pit Bull que se atirou num porco-espinho, pensando que se tratava de um buquê de flores.

Sosígenes Bittencourt

O Dever de Escrever

Tudo que se faz por absoluta obrigação termina ficando absolutamente chato. Até a inspiração ameaça fugir, quando somos obrigados a nos inspirar. E a pressa de nosso mundo fast nos aniquila. Como aquele menino sonolento, detido na sala de aula, mirando o papel sobre o qual tem de escrever uma redação sobre o futuro do mundo. Como é tão jovem que não tem passado, e o futuro é cada vez mais incerto, o texto não passa de uma letra maiúscula, oscilando no início da folha, em busca da primeira oração e sonhando com um ponto final. O que escrever, e ainda rápido, nesta manhã fria de agosto, para chamar a atenção, prender o leitor, gerar comentários e ibope, captar aplausos e patrocinadores? A negociação de Robinho Arantes do Nascimento? Não, nem todos conhecem as novas regras desse jogo nem tiveram tempo de gravar o sobrenome do Rei do Futebol. Escrever sobre o discurso de Palocci? Não, isso reiniciaria a discussão, já enfadonha, sobre mensalão e propina, insultos, desculpas, amnésias, e nisso há pouca inspiração. Dá uma sensação de vazio, de que estamos perdendo tempo. Falar da poluição, da ganância rapace do progresso, dos universos étnicos, sem ética e sem paz, da arenga das religiões, de aviões trespassando edifícios, da aids e do medo, não resolve, já se foram rumas de papel. Até escrever sobre essa falta de vontade de realizar tão sublime ofício, talvez aborreça. Jorge Luis Borges sugeria que “talvez, seja uma imprudência escrever”. Ficamos à mercê dos olhares e pensamentos alheios. Não estamos juntos de nossos leitores, não nos telefonam – como podemos nos defender? Ademais, digitar para um mundo audiovisual, orientado para ouvir e ver, é arriscar-se a nos petrificar em indecifrável incógnita. Contudo, devo ter cumprido minha tarefa, defendido minha classe. Mesmo sem inspiração, a página já termina e - que pena! - ainda teria tanto o que dizer.

22 de Agosto de 2005

Sosígenes Bittencourt

Thursday, August 23, 2012

Gramaticídio eleitoral

Escuta só. Tem um carro de propaganda circulando na cidade, anunciando a palavra do candidato a Prefeito e dos candidatos a VEREADORES. Quer dizer, o cidadão que gravou o anúncio não pode gravar absolutamente nada, nem jura de amor, nem ameaça de morte, nem nota de falecimento. E o pior é que ninguém fala, para os candidatos, que estão assassinando a Gramática, nem eleitores, nem inimigos pessoais, nem os próprios CÃODIDATOS. Vocês que apoiam a candidatura do distinto, corram ao comitê e mandem consertar esse GRAMATICÍDIO. Isto é crime de leso-idioma e prejudica a imagem da cidade. Tem até estrangeiro visitando este curral. Até, por associação, uso primário da inteligência, o correto seria dizer “candidatos a VEREADOR”, uma vez que dizem corretamente “candidatos a PREFEITO”, e não “candidatos a PREFEITOS”. Por favor, pelo amor de Deus, pela mãe de Nosso Senhor, concebida sem pecados, mandem esse “gramaticida” regravar esse recado. Onde estão os cabos eleitorais, os bajuladores de plantão, os professores, os doutores, os versejadores que apoiam o inocente candidato a prefeito e seu bando de candidatos a VEREADOR? Invoquemos o latim: errare humanum est, sed perseverare in erro diabolicum est.

Rogando desculpas pelo enxerimento, subscrevo atenciosamente.

Sosígenes Bittencourt

Monday, August 20, 2012

Campeonato de Mentiras

Foi dada a largada para o Campeonato de Mentiras e Promessas vãs. Se todo político tivesse cumprido a metade do que já prometeu, o Brasil seria um paraíso.
Esse é o pior tipo de democracia que conheço, onde os políticos são mais importantes do que o povo. A cidade fica dividida em dois exércitos, apoiando dois candidatos que insuflam o ódio e a contenda entre os eleitores.
Todo político promete saúde, trabalho e educação para todos. Como não custa nada prometer, prometem. Como é mentira, o povo continua sem saúde, sem trabalho e sem educação.
Como todos são mentirosos, o povo procura votar no menos mentiroso. Quer dizer, de toda forma elegem um mentiroso. Aí, não têm do que se queixar.  Pior ainda, não têm a quem se queixar. Por quê? Porque quem elege o Judiciário é o Executivo. É mamaezada.
Enfim, a sedução é estarmos numa Democracia. Afinal, todos podem estalar banana, estirar a língua, dar o dedinho para o presidente, encher a caveira de cachaça, fazer nenen no meio da rua, tudo, tudo, tudo, só não pode arrumar confusão com a Justiça, pois não há nenhuma segurança em arengar com a aristocracia, o pau só enverga no lombo do mais fraco.
Sosígenes Bittencourt

Saturday, August 18, 2012

Conversão e Separação

Nunca me esqueço da conversa que tive com um mototaxista. Ele me contou que não conseguia se libertar de sua mulher. Quanto mais ela pintava miséria com ele, mais o escravizava. Até de faca já havia sido agredido, levou esculhambação na Delegacia, vivia bêbado, teve que tirar o baço, uma verdadeira infelicidade, porém danado de enrabichado por ela. A Carteira Profissional do sujeito era borrada de sangue, de um pega pra capar lá na rua onde a jararaca morava. Foi, foi, foi, até que, um dia, resolveu se converter. Engoliu corda de uma amiga e foi parar na Igreja. Chegou todo acanhado, com a mão no bolso, a cabeça baixa, olhando de bandinha, parecendo um matuto. Poucos dias depois, debaixo de oração, ouvindo o nome de Jesus, quando olhou para a mulher, enxergou o demônio. Contou que, apesar de tudo, ainda tentou levá-la para a Igreja, mas a camarada rejeitou o convite. - Vamos pra Igreja, Fulana, em nome de Jesus! Deixa de tua cachorrada. Não teve jeito. Estava acabado o casamento. Descobrira, então, que não havia relacionamento, coisa nenhuma, era tudo artimanha do Satanás.

Sosígenes Bittencourt

Tuesday, August 14, 2012

Por causa de umas bolinhas de gude

Terça-feira é dia de nada. Nem um joguinho de futebol para a gente se aperrear. Resolvi, então, dar prosseguimento àquele trabalho artesanal em minha biblioteca-dormitório. Como precisava de umas bolinhas de gude, tomei banho, troquei de roupa, botei perfume e fui à feira de bugigangas da cidade. Lá tem um mundaréu de coisas, de CD de Saia Rodada a fumo de rolo e Sarapatel pra tirar o gosto da cachaça. E tem umas meninas nos corredores, convidando clientes a se sentirem mais jovens: - Diga, moço! Diga, moço! – balançando as mercadorias na cara da gente.

Mas, voltando às bolinhas de gude, no meu tempo tinha até bolinhas do tipo carioca e carambola. Bonitas que só. E lá vou eu, alegre que nem um fedelho, comprar meu brinquedo para enfeitar minha biblioteca-dormitório. Não estava fazendo nada de mais. Foi quando, de repente, explodiu aquele “tebêi” na minha testa. Uma pancada surda, forte, contundente, que eu só via uma mocinha na minha frente, sentada num tamborete, com a testa franzida e a cara pálida de espanto. Rápido, como um raio, um matuto corria por dentro do beco, com uma máquina de costura na cabeça.

Recobrada a noção das coisas, embora a mocinha ainda ondulasse naquele cantinho, como num sonho, segui em frente. Finalmente, mais atento, cheguei a uma barraca de brinquedos, onde encontrei as tais bolinhas que procurava. A moça, extremamente delicada, olhou para o meu rosto e revelou: - Moço, sua testa está cortada.

- Eu sei, minha filha. A como são essas bolinhas de gude?

- Moço, deixe eu pegar alguma coisa para o senhor limpar a sua testa?

- Obrigado, boneca! Eu queria umas bolinhas mais escuras, você tem?

- Olhe, tem esses saquinhos de 1 real, com bolinhas maiores e bolinhas menores – sem parar de olhar para minha face arranhada, minando sangue.

Efetuei minha compra, ela me ofereceu mais uma “tirambeca” de papel higiênico, eu enxuguei o sangue e saí por ali, pensando: Que bom que o mundo fosse governado pelas mulheres.

Já um pouco mais na frente, onde parei para comprar um CD, uns rapazes, que tomaram conhecimento do fato, tagarelavam sobre o assunto: - Eu queria que fosse na cara de minha mãe!

O outro: - Um cara correndo por aqui, com uma máquina na cabeça, só pode ser um ladrão!

- Se fosse comigo, eu tomava a máquina e lascava a cabeça dele.

Foi quando amenizei: - Mas, a vida é assim mesmo, ainda bem que foi na cabeça de um cidadão ainda jovem, pior se fosse na cabeça de um velho.

Risadagem geral!

Sosígenes Bittencourt

Monday, August 13, 2012

Pitaco Esportivo

México 2, Brasil 1

Viram? O Brasil comete a traquinagem de ceder a bola, aos 28 segundos, para Peralta começar a fazer bolinha com a Seleção Brasileira. Como nós já estamos escaldados de saber, o jogo transcorre com a canarinha tentando conduzir a pelota e entrar na defesa mexicana, como se estivesse ganhando a partida. Dão petelequinho de calcanhar, espremem a bola entre os tornozelos para dar banho de cuia, bailam, dão o balão de couro voltando, como se pudessem decidir a peleja no momento que quisessem. Isso, com a torcida na UTI quase infartando. Depois, tomam o segundo gol e só conseguem marcar o gol de honra no apagar das luzes, aos 45 minutinhos. E haja torcedor roendo as unhas, blasfemando, puto da vida. E, para acabar de completar, Oscar perde um gol, já na prorrogação, sozinho, na frente da barra. Caramba, é uma barra. Nem um peladeiro de usina perderia aquela chance. Pior ainda, depois do apito derradeiro, os brasileiros desabam no chão, chorando que nem bezerro desmamado. Quem mandou aqueles marmanjos nos humilharem tanto, gozando da maior mordomia, sem nenhum aperreio de ordem material? Deixa o choro para os humilhados e ofendidos, os assalariados, os sem-terra, os sem-teto, os sem-nada. Que palhaçada!

Sosígenes Bittencourt

Sunday, August 12, 2012

Que menina!

Comecei na Avenida Brasil me apaixonando por Nina, e terminei apaixonado por Débora. Só Jorginho não enxerga que a menina é Débora. Que menina aloprada, que coisa linda! A vida é sempre assim, a gente geralmente se apega a quem nos causa constrangimento, quem nos impõe dificuldade ou sentimos que é capaz de nos trair. Cega de ódio de Carminha, Nina foge de Jorginho, dá presente a Max, confunde o rapaz, já confuso em não saber quem são seus verdadeiros pais. Meio doida, não assume o seu amor por Jorginho, atirando-o num precipício sentimental. Débora, não. Débora é mansa, parece uma nuvem enguiçando o topo de uma montanha, uma brisa, um bálsamo para o coração partido. Os olhos de Débora falam de amor. Deus me defenda de Nina. Quem danado confiaria no amor de Nina, entulhada de ódio, toda despranaviada? O ser humano tem de ser gari de suas emoções. O ódio é um lixo mental.

Sosígenes Bittencourt

Saturday, August 11, 2012

Fragmentos

A Beleza não é uma invenção do homem,

a Beleza existe.

Sosígenes Bittencourt

Monday, August 06, 2012

Pitaco Esportivo


São Paulo 1, Sport 0

O Sport deixa de vencer quando tem chance e passa a ter obrigação de vencer quando a parada é mais acochada. Pega o lanterna dentro de casa e não vence, e fica na obrigação de ganhar do São Paulo lá no seu reduto. Agora, vai pegar duas pedreiras dentro de casa: o Vasco da Gama e o Fluminense.

Embora o Sport não fosse o favorito contra o São Paulo, o time se apresentou muito bem fora de casa. A questão é que o gol sãopaulino foi de impedimento, e o Sport não poderia ter dado moleza já aos 33 minutos do Segundo Tempo. Também Magrão não merecia tomar aquele gol, depois da excelente exibição que fez. O que estou tentando dizer é o seguinte: o Sport ainda não é um time de futebol, é um bando de jogadores. O técnico ainda não conseguiu dar harmonia ao elenco, está uma orquestra desafinada com bons músicos. É preciso também ter cuidado com o técnico, treinador tem prazo de validade, perdeu a validade tem de ser trocado.

Sosígenes Bittencourt

Sunday, August 05, 2012

Fragmentos

A natureza fala, em silêncio, por isso é preciso silêncio

para entender sua mensagem.

Sosígenes Bittencourt

Saturday, August 04, 2012

A morada da Felicidade

Estou cansado de ensinar: a felicidade é dentro e não fora de nós. Você poderá sobreviver divorciado do outro, não divorciado de si mesmo. Cuidar do lado externo, polir e adornar o corpo é para o outro, é questão de vaidade, mais importante é zelar pelo ambiente interior, é lá que está a autoestima, onde você se satisfaz consigo mesmo. Solidão não é estar sozinho, é estar sem a própria companhia.

Sosígenes Bittencourt

Japão 2, Brasil 0 (Eficiência versus Desorganização)

Na realidade, quem ganhou não foi a Seleção Feminina japonesa, foi o Japão, e quem perdeu foi o Brasil. Fácil de explicar, Eficiência japonesa versus Desorganização brasileira. O japonês, para aprender, basta querer. Dizem que o japonês não inventa nada, mas tudo que vê faz melhor do que o inventor. Nós não queremos aprender, queremos tudo pronto, sem paciência, como boia em fast food. O Brasil é apaixonado por bola, só falta perder o juízo por futebol e perde para um país apaixonado por ciência e tecnologia. Ora, se somos loucos por bola, tínhamos que, pelo menos, pegar as duas medalhas de Ouro do Futebol Olímpico. Mas, quem tem o Congresso que nós temos já dá para entender o caos em que vivemos. As jogadoras brasileiras estão no mundo civilizado, pensando que são oriundas de uma cubata africana. Ora, quem pode ter ânimo para disputar, sem o devido apoio e representando um país que assassina 50 mil pessoas por ano, sem estar em guerra com nenhum outro quarteirão do mundo? Eu não vejo o Brasil com competência para ganhar nem jogo de porrinha nesta Olimpíada. O técnico japonês está de mão no queixo com o que viu. A Seleção Brasileira dominou 70 por cento das ações da partida e perdeu por dois a zero, nas duas únicas chances que as japonesas tiveram de marcar. E Marta, que foi 5 vezes a maior jogadora do mundo, ainda deu esporro na juíza irlandesa, uma senhora que nunca levou um grito, desde que foi dada à luz.
Paciência, bicho, mas este país está traindo a inscrição do pavilhão nacional, que fala em Ordem e Progresso, quando anda uma Desordem e um Regresso, tá ligado?
Sosígenes Bittencourt

Friday, August 03, 2012

Batalha das Tabocas

Esta é a Capela erguida a Nossa Senhora de Nazaré, pela expulsão dos holandeses, em Vitória de Santo Antão, como gratidão pelo atendimento ao pedido de João Fernandes Vieira. Na hora da agonia, o batalhador rogou à Santa proteção. Depois, cumpriu a promessa, ladeado pelo sabido e corajoso Antônio Dias Cardoso.

Registro memorabilíssimo de nossos feitos heróicos foi o carreirão que os insurretos pernambucanos deram na pirataria batava, no Monte das Tabocas, a 48 km da Ribeira Marinha dos Arrecifes. Contam que foi às 13:30 h, do dia 3 de agosto de 1645, a refrega mais encarniçada, com os bravíssimos heróis pátrios emergindo da moita dos tabocais, e os holandeses margeando o rio Tapacurá. A conflagração durou a tarde toda, até que, à Hora do Ângelus, os neerlandeses deram o pira, abandonando garruchas, cadáveres e alforjes, embarafustando-se pelo breu da mata, ao coaxar dos sapos e cricrilar dos grilos, sob o céu escampo do Brasil.

Sosígenes Bittencourt

Thursday, August 02, 2012

Sobre a Esperança

A esperança diz respeito ao futuro, portanto, ter esperança é saber confeccionar o presente. Quem tem esperança, naturalmente, está sabendo lidar com o presente. Sabe lidar melhor com o presente, quem tem o passado como lição.
Sosígenes Bittencourt

Wednesday, August 01, 2012

Fragmentos

O coração que ri não dá asas ao sofrimento,
porque palpita de esperança.
Sosígenes Bittencourt