Pitaco Esportivo
México 2, Brasil 1
Viram?
O Brasil comete a traquinagem de ceder a bola, aos 28 segundos, para Peralta começar
a fazer bolinha com a Seleção Brasileira. Como nós já estamos escaldados de
saber, o jogo transcorre com a canarinha tentando conduzir a pelota e entrar na
defesa mexicana, como se estivesse ganhando a partida. Dão petelequinho de
calcanhar, espremem a bola entre os tornozelos para dar banho de cuia, bailam,
dão o balão de couro voltando, como se pudessem decidir a peleja no momento que
quisessem. Isso, com a torcida na UTI quase infartando. Depois, tomam o segundo
gol e só conseguem marcar o gol de honra no apagar das luzes, aos 45 minutinhos.
E haja torcedor roendo as unhas, blasfemando, puto da vida. E, para acabar de
completar, Oscar perde um gol, já na prorrogação, sozinho, na frente da barra. Caramba,
é uma barra. Nem um peladeiro de usina perderia aquela chance. Pior ainda, depois
do apito derradeiro, os brasileiros desabam no chão, chorando que nem bezerro
desmamado. Quem mandou aqueles marmanjos nos humilharem tanto, gozando da maior
mordomia, sem nenhum aperreio de ordem material? Deixa o choro para os
humilhados e ofendidos, os assalariados, os sem-terra, os sem-teto, os
sem-nada. Que palhaçada!
Sosígenes
Bittencourt
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