Sandy
não é brincadeira, parece obra de um deus ensandecido, malfeitor e debochado.
Nem os gregos personalizaram redemoinho tão medonho.
Sandy
é furacão no mar e ciclone em terra firme. As más-línguas, ecologistas
apressados, logo espalham que é culpa do progresso, da ambição dos próprios
norte-americanos que se danam a jogar fogo no ar e terra nas águas.
Quem
detesta poluição é o Greenpeace, dedicado à preservação do meio ambiente e defensor
indormido do desenvolvimento sustentável. A escritora Rachel de Queiroz dizia
que o homem não era merecedor do Reino que Deus lhe deu.
Quem
não acredita que a humanidade poderá salvar o planeta é o britânico James
Lovelock, criador da Teoria de Gaia. Para quem não sabe, Gaia é a alegoria
grega que representa a Terra.
Meteorologistas,
bisbilhoteiros do ar, medidores das ventanias, já andavam mancuricando Sandy. Fuxicaram
que Sandy vinha no maior alvoroço por cima do mar. Nada comparável, no entanto,
ao Tsunami bíblico que afogou 20 mil criaturas, no Japão, em 2011.
Tempestade
da gota foi o furacão Katrina. Em 2005, quase sepulta Nova Orleans vivinha,
transformando-a num gigantesco aquário de gente.
Aqui,
no Brasil, inundação é enchente. O povo atingido, geralmente sem eira nem beira,
sai com os picuás na cabeça.
As
enchentes, também apelidadas de “cheias”, apesar de menos espalhafatosas do que
os furacões, produzem estrago maior. Diz que é culpa do governo.
Sosígenes
Bittencourt