Eu ainda escrevo um livro sobre as empregadas
aqui de casa. Um dia, mainha botou uma empregada tão feia, que papai ameaçou ir
embora. O meu irmão acordou, de madrugada, para urinar e deu de cara com ela.
Resultado: urinou nas calças.
Se eu estiver mentindo, eu me dane. Teve uma
tal de Zeza que foi lasca.
- Professor, eu estou muito triste. Eu estou
grávida e não sei como foi isso.
- Isso o quê, Zeza?
- A única coisa que eu fiz, foi colher uma
laranjas lá no sítio com o meu primo.
A empregada era tão abestalhada que foi demitida por excesso de
atrapalho. Passaram-se os anos, e ela foi piorando. Quando passou da ignorância
aguda para a grave, mainha mandou ela se tratar. Tínhamos receio de que ela
botasse porcaria no feijão.
Aliás, nenhum preconceito com empregada doméstica. Antes, muita literatura.
Sosígenes Bittencourt
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