O Papa não é Pop

O Papa Bento XVI não quer ser Pop. Chama-se Joseph Ratzinger, da Baviera, na Alemanha. Fala com fluência 6 idiomas, toca Mozart e Bach ao piano e já foi considerado uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Por isso, abdica de timoneiro da Nau de Pedro, para não abdicar de suas convicções. O Papa não quer renegar sua Fé no sacrifício da cruz. Toma o crucifixo e despede-se do papado, indo internar-se em oração pelos pecados do mundo. O seu cansaço é físico, mas sua indignação é espiritual pelas safadezas carnais da humanidade. Sobretudo, pelas ideias novas, que influenciam os fiéis a renunciar aos ensinamentos da Bíblia Sagrada.

O Papa não quer ser Pop, quer ser do povo de Deus e, em nome do Pai Celestial, cumprir sua missão, pervagando o Caminho da Salvação.

O Papa não se curva às sacanagens governamentais, aos expedientes globalizantes de domínio universal, ao recrudescimento de Ditaduras escravizantes do Globo Terrestre. Não aceita que se tire a vida em nenhuma hipótese, ou se gere vida sem ética. Não aceita aborto, nem fecundação fora da redoma protetora do amor, que, para tanto, o Senhor “macho e fêmea os criou”. Defende a prevalência da Razão sobre os sentimentos mesquinhos, egoístas, e as concupiscências liberticidas dos frenesis abdominais. Para o Papa, o homem é feito de cabeça, tronco e membros, o que platonicamente significa dizer que a Razão deve comandar os Sentimentos e os Apetites.
O Papa é o substituto de Pedro Apóstolo, Pai dos Apóstolos.
Sosígenes Bittencourt