Brasil 1, Rússia 1
A Seleção Brasileira não é um time de
futebol, é um bando de jogadores. Está vivendo do virtuosismo individual dos
pebolistas. No conjunto, é uma orquestra desafinada. É muito bailado para pouco
proveito. Time tem de se conhecer, ter arrumação tática, entrosamento, e isso,
só se consegue, com treinamento e equipe definida. Quem sabe a escalação do
escrete brasileiro? Na década de 70, até os embriões sabiam recitar, do goleiro
ao gandula. Se você pronunciar o nome de Rivelino num cemitério, alguém daquela
época irá se revirar na catacumba. Hoje, parece equipe de usina, de campo de várzea,
escalada no par e ímpar. Duvido que você saiba quem vai entrar em campo.
Ademais, é preciso respeitar o país do futebol, a fama da pátria, a torcida
doida, que vende os picuás para ver partida de futebol. E botar esses
milionários para jogar, os Neymar da vida, que estão tirando ouro do nariz,
enquanto a galera, comendo o pão que o diabo amassou, numa pindaíba desgraçada.
Sosígenes Bittencourt
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