Cristiano Pilako andou pedindo explicação do
porquê Vitória de Santo Antão dispunha de tão poucos blogs falando sobre o
Município, perdendo para tantas cidades interioranas de menor porte e densidade
populacional nesse mister.
Esta é uma
abordagem que precisava ser postada. A questão é, sobretudo, o TEMOR DA
REDAÇÃO. Tenho comprovado isso quando sou contratado para ministrar aulas de
Técnica de Redação.
Para você ter
uma noção do pânico que é escrever, quando ensinava Português no Colégio 3 de
Agosto, lá pela década de 80, na hora da Redação, a turma gemia mais do que
bacurinho na faca. Certa vez, uma aluna que havia namorado com todo o
quarteirão, que estalava beijos no canteiro da Praça Leão Coroado de se ouvir
no Trepa-Bode, quando pedi que fizesse uma REDAÇÃO sobre o AMOR, alegou que era
TÍMIDA.
Contudo, esse temor, aqui na Comunidade, não se
justifica, pois o clima tem sido de absoluto respeito entre os comentaristas.
Aqui não é sala de aula, é um centro de debates, de discussão temática. Tanto
que já vi Gato com "J" e Jacaré com "G" e não dei um pio.
Seria um espetáculo que pelo menos 500 olheiros emitissem suas ideias. Mesmo
porque imagino que tem muita gente talentosa nos observando.
Quanto à
questão de não se emitir reflexão sobre Vitória de Santo Antão, as pessoas são
vítimas de DESENCANTO ou COMPROMETIMENTO. Umas são DESENCANTADAS, não acreditam
no Município, pelo menos até a sua morte. Outras são COMPROMETIDAS, dependem
dos políticos ou vivem de Política. Como eu não me insiro em qualquer dos
casos, já fui comparado ao poeta baiano Gregório de Matos Guerra (1636-1695),
apelidado de "Boca do Inferno", porque ridicularizava a elite do seu
tempo.
Sosígenes Bittencourt
Cristiano Pilako andou pedindo explicação do
porquê Vitória de Santo Antão dispunha de tão poucos blogs falando sobre o
Município, perdendo para tantas cidades interioranas de menor porte e densidade
populacional nesse mister.
Esta é uma
abordagem que precisava ser postada. A questão é, sobretudo, o TEMOR DA
REDAÇÃO. Tenho comprovado isso quando sou contratado para ministrar aulas de
Técnica de Redação.
Para você ter
uma noção do pânico que é escrever, quando ensinava Português no Colégio 3 de
Agosto, lá pela década de 80, na hora da Redação, a turma gemia mais do que
bacurinho na faca. Certa vez, uma aluna que havia namorado com todo o
quarteirão, que estalava beijos no canteiro da Praça Leão Coroado de se ouvir
no Trepa-Bode, quando pedi que fizesse uma REDAÇÃO sobre o AMOR, alegou que era
TÍMIDA.
Contudo, esse temor, aqui na Comunidade, não se justifica, pois o clima tem sido de absoluto respeito entre os comentaristas. Aqui não é sala de aula, é um centro de debates, de discussão temática. Tanto que já vi Gato com "J" e Jacaré com "G" e não dei um pio. Seria um espetáculo que pelo menos 500 olheiros emitissem suas ideias. Mesmo porque imagino que tem muita gente talentosa nos observando.
Contudo, esse temor, aqui na Comunidade, não se justifica, pois o clima tem sido de absoluto respeito entre os comentaristas. Aqui não é sala de aula, é um centro de debates, de discussão temática. Tanto que já vi Gato com "J" e Jacaré com "G" e não dei um pio. Seria um espetáculo que pelo menos 500 olheiros emitissem suas ideias. Mesmo porque imagino que tem muita gente talentosa nos observando.
Quanto à
questão de não se emitir reflexão sobre Vitória de Santo Antão, as pessoas são
vítimas de DESENCANTO ou COMPROMETIMENTO. Umas são DESENCANTADAS, não acreditam
no Município, pelo menos até a sua morte. Outras são COMPROMETIDAS, dependem
dos políticos ou vivem de Política. Como eu não me insiro em qualquer dos
casos, já fui comparado ao poeta baiano Gregório de Matos Guerra (1636-1695),
apelidado de "Boca do Inferno", porque ridicularizava a elite do seu
tempo.
Sosígenes Bittencourt
Sosígenes Bittencourt
No comments:
Post a Comment