Buga, a
menina de seu Luiz Cassanique
Só a internet poderia me conceder a graça de
rever, antes de morrer, uma fotografia de Buga, a menina de Luiz Cassanique.
Aliás, essa foto me enche de um misto de alegria e tristeza, que deve se chamar
SAUDADE. Nela, da esquerda para a direita, estão: Buga, José Reinaldo, Paulo
Porrote e Graça Arruda.
Graça Arruda, como era chamada na época, parecia um monumento em homenagem ao namoro. Graça não caminhava normalmente, desfilava. De pernas adjetivas e olhos sorridentes, o meu coração saía do lugar. Contudo, era Buga, essa menina agorduchada e sapeca, que me massageava as glândulas de secreção interna ou endócrinas numa enchente de hormônios pela hidráulica sanguínea. Minha timidez me torturava, porque sentia vontade de saltar sobre o seu corpo, como um predador avança sobre sua caça. A menina era meio desengonçada, alvoroçada, no entanto insuportavelmente mimosa. Parecia uma almofada – sei lá – um bichinho do mato criado em casa. Indagado, na Eternidade, perante o Fundador dos Mundos, juraria que a amava.
Graça Arruda, como era chamada na época, parecia um monumento em homenagem ao namoro. Graça não caminhava normalmente, desfilava. De pernas adjetivas e olhos sorridentes, o meu coração saía do lugar. Contudo, era Buga, essa menina agorduchada e sapeca, que me massageava as glândulas de secreção interna ou endócrinas numa enchente de hormônios pela hidráulica sanguínea. Minha timidez me torturava, porque sentia vontade de saltar sobre o seu corpo, como um predador avança sobre sua caça. A menina era meio desengonçada, alvoroçada, no entanto insuportavelmente mimosa. Parecia uma almofada – sei lá – um bichinho do mato criado em casa. Indagado, na Eternidade, perante o Fundador dos Mundos, juraria que a amava.
Palmas, e muito obrigado!
Sosígenes
Bittencourt
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