Brasil 2,
Inglaterra 2
Apesar de ter
jogado a melhor partida da Era Felipão, longe estamos da tão almejada
tranquilidade para enfrentar a Copa das Confederações. O elenco é dos melhores
do mundo, mas os contratados, coletivamente, não se conhecem. Falta
convivência, treinamento para pegar entrosamento. Cada um fala um idioma, é uma
troca de passes babelesca.
Diferente do
que se comenta, vi a mais atuante exibição de Neymar pela Seleção, embora
continue achando que é preciso armar um esquema tático onde o jogador seja
aproveitado.
Vejo Fred
meio perdido. Se a bola não o encontra de frente para o gol, não serve mais
para nada. Não é possível um jogador só servir para chutar no gol. No mínimo,
precisava ter a habilidade de fazer a bola viajar, como fez Rooney no gol sideral
que marcou.
A Inglaterra
não sabia o que iria pegar, pois não podia conhecer um adversário que muda
tanto de formação. Por isso, entrou com cautela para estudá-lo. Depois de
registradas nossas falhas, voltou com outra postura, como costuma fazer o
futebol europeu. Na Europa, futebol é menos arte e mais ciência. Foi o que
bastou para emparelhar na contenda e virar o placar. A felicidade foi Paulinho
vir de trás e constituir o fator surpresa para não passarmos mais um vexame perante
o mundo, logo na reinauguração do Maracanã, o santuário de nossa maior paixão.
Sosígenes Bittencourt
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