É
função de quem LÊ e ESCREVE, sobretudo quando publica o que escreve, facilitar,
pedagogicamente, para a compreensão do LEITOR.
Por
exemplo, o ABORTO é matéria que pode, evidentemente, ouvir a opinião do
Presidente da República, mas não é matéria a ser decidida pelo Presidente da
República.
Quando
o Supremo Tribunal Federal decide pelo aborto em fetos ANENCÉFALOS (sem
cérebro) estão no uso de suas atribuições e não estão acatando nem rejeitando a
opinião do Presidente da República.
O
que o povo quer é que o Representante do Executivo mande no LEGISLATIVO e no
JUDICIÁRIO, o que caracterizaria um rompimento com a INTERDEPENDÊNCIA de
poderes e recrudesceria os anseios ditatoriais do governante. Quer dizer, o
povo pode optar pelo candidato que é a FAVOR, ou CONTRA o aborto, mas não pode
querer que seja matéria decidida pelo Presidente da República. Seria misturar
alhos com bugalhos em detrimento de si mesmo. Compreende?
Sosígenes
Bittencourt
1 comment:
Quando estudei, nos meus idos ginasianos, Organização Social e Política do Brasil, aprendi que os Três Poderes eram interdependentes, ou seja, eles eram independentes, mas dependiam um do outro. Pegando carona, no que pode acontecer, é uma barganha entre os poderes. Por exemplo, no que tange ao aumento dos salários. O Executivo detém a Arrecadação da União, mas aprova aumentos abusivos do Legislativo em causa própria, porque precisa do Legislativo para apoiar suas medidas administrativas. Do ângulo que se pode observar, é o Executivo que submete o Legislativo nessa troca de favores.
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