A
questão primordial, para melhorar o Brasil, não está na pessoa, mas no
procedimento. Não seria Dilma Roussef, Aécio Neves, PT, PSDB, tucano nem
periquito num modelo viciado, promiscuído. Os partidos são uma pulverização incompreensível,
e os políticos são os mesmos.
O
poder não pode fazer o homem, o homem é que tem de fazer o poder. O poder não
pode apodrecer o homem, o homem é que tem de limpar o poder. O político tem de
desempenhar seu papel com dignidade. Primeiro, não tem que se imiscuir na Economia,
compactuar com interesses econômicos. Porque político não tem que tirar proveito
da Economia, como se pudesse estabelecer negócio com os ricos. É papel da
Política fiscalizar a arrecadação de impostos e a destinação dos impostos. No
Brasil, até mendigo paga imposto. Ele não tem como sonegar. Logo, é preciso
taxar as riquezas, fiscalizar a arrecadação para socorrer os mendigos, cuidar
daqueles que não têm poder de competitividade, fazendo chegar a arrecadação ao
seu destino.
Portanto,
o Brasil tem de combater a sonegação na arrecadação, e o desvio na destinação.
Este é o primeiro ponto - e os poderes interdependentes têm competência para
fazê-lo: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
A
sonegação de imposto e o seu desvio, isto sim, é o resultado do namoro, do enxerimento
entre a Política e a Economia.
Depois,
as questões cruciais do país são de absoluta responsabilidade do Governo, não
dispensando a participação do poder econômico e a sociedade como um todo. Quais
sejam: Educação, Segurança e Saúde. Porque a Educação começa na pré-escola da
vida, no seio da família, cujos itens posteriores decorrem desta educação.
Sosígenes Bittencourt