- Papai como é que eu nasci?
- Muito bem, meu filho, um dia tínhamos de ter esta conversa. O que aconteceu foi o seguinte: eu e sua mãe nos conhecemos num desses chat’s da net. O papai marcou uma interface com a mamãe num cibercafé e acabamos conectados no banheiro. A seguir, a mamãe fez uns downloads utilizando o hardware do seu pai e, quando estava tudo pronto para a transferência de arquivos, descobrimos que não tínhamos firewal instalado. Como era tarde demais para fazer esc, o papai acabou por fazer um upload com a mamãe de qualquer modo. E aí, nove meses depois, o vírus apareceu!
7 comments:
EXCELENTE!!!
Um grande abraço,
Luce Muniz
É o cúmulo do improviso e da criatividade. Obra de quem sabe o que dizer e como dizer. O texto faz cócegas no raciocínio do leitor.
Ilário... Não me contive na telinha e caí no riso.
Impossível lê-lo sem prorromper em gargalhada. Como um dos recursos diversionários da dor é a literatura, uno o útil ao agradável, rastreando o humorismo. Interpelado por que gostava de fazer as pessoas rir, justifiquei: - É para contrabalançar com aqueles que fazem as pessoas chorar.
excelente...a arte da procriação sob olhos virtuais desse magnifico escritor
rs... gostei!
Apesar de nunca haver me casado, tenho um menino de 10 anos. Fruto de espermatozóide traquinas, mergulhando em óvulo displicente. Um dia, saiu-se com essa: - Papai, eu penso que quando o senhor era menino, o mundo era preto e branco.
Aí, não tive dúvidas: - Talvez, meu filho, mas com o advento da televisão, a coisa ficou preta.
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