Tuesday, October 05, 2010

Lenga-lenga sobre a derrota de Jarbas

Jarbas Vasconcelos fez a maior obra do Estado de Pernambuco: a Rodovia Luiz Gonzaga. Porém, não surtiu efeito eleitoral. Tivesse empregado o dinheiro para tirar as populações dos morros e palafitas do Recife, talvez seu destino tivesse sido diferente. Bom lembrar que não é só tirar os amontoados coletivos desses pardieiros, implica impedir o repovoamento das áreas de risco, devolvendo a mata nativa, drenando os esgotos, higienizando a natureza. Cobremos de Eduardo! Eduardo Campos, que acaba de vencer as eleições com um percentual acachapante de mais de 80% dos sufrágios sobre seus adversários em Pernambuco.
Diz-se que o dinheiro da Celpe, que deveria ter sido utilizado em obra estadual, foi empregado em obra federal. O tiro saiu pela culatra. Os pobres estão pagando conta de luz pelos olhos da cara, quando não, mergulhados na escuridão, e a rodovia afundando, por falta de manutenção. A preservação de vidas pela redução de desastres automobilísticos foi expressiva, os benefícios para o crescimento econômico idem, mas o número de vítimas de catástrofes nas regiões ribeirinhas continua alarmante, além do sofrimento apocalíptico dessas colmeias populacionais.
Prioritário abraço!
Sosígenes Bittencourt

3 comments:

Anonymous said...

O tiro não saiu pela culatra, pois a 232 foi obra iniciada em 1998 e o resultado eleitoral foi obtido na eleição de 2002. Só quem mora às margens dela, sabe quanto a mesma vale!!!

Anonymous said...

Os morros do Recife são da responsabilidade da prefeituta petista dos Joãos da vida.

Sosígenes Bittencourt said...

Eu, pelo menos, não conheço nada que se compare com a Rodovia no estado de Pernambuco.
Quanto aos habitantes do morro, não conheço desastre maior. O Brasil precisa voltar as vistas para o déficit habitacional. Também é catastrófica a situação dos que moram em regiões ribeirinhas.
Por outro lado, as derrotas, não só de Jarbas, como de Marco Maciel, já são previstas. Eles mesmos sabem. No entanto, Político não tem a visão de Pelé, que saiu antes de ser vaiado.