*Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz do que o injustiçado.
*O livro é um mestre que fala, mas não responde.
*É possível descobrir mais sobre uma pessoa numa hora de brincadeira do que num ano de conversa.
Platão
4 comments:
Anonymous
said...
Professor, boa tarde! Fiquei lisongeada ao saber que o meu comentário foi eleito pelo Senhor, como, talvez, o melhor já postado este ano; que ele lhe deixou feliz e despertou o interesse para que o imprimisse e o guardasse. Muito obrigada mesmo! Na semana passada o Professor Johnny me enviou algumas perguntas para uma entrevista para o Blog VEN, entre elas estava a seguinte pergunta: COMO VAI A EDUCAÇÃO DE HOJE? Eis a minha resposta: "Não apenas a educação, mas muitas coisas mudaram e em todos os sentidos nos últimos 50, 40, 30 anos. As pessoas tinham mais respeito por si e pelas outras; lembro-me que quando criança os pais, as pessoas mais velhas e os professores eram tratados como pessoas muito acima da gente. Estar dentro de um ônibus, de uma Igreja ou em qualquer outro lugar e não dar a vez ou o assento a um idoso ou professor, era castigo na certa. Os professores ensinavam com mais prazer e amor ao seu ofício (não que hoje isso não aconteça), mais muitos deles ensinam em duas, três, quatro instituições diferentes e se esgotam; rezam pra chegar o final de semana e descansar. Eles não têm autoridade e autonomia que os da minha época tinham; nós não tínhamos medo deles, tínhamos respeito porque eles representavam nossos pais fora de casa. Hoje muitos filhos não respeitam nem seus pais, imaginem os professores ou outras pessoas!? Eles estão mais qualificados e a maioria tem graduação ou pós, mas a qualidade em sala muitas vezes, deixa a desejar e acredito que alguns fatores contribuam para isso, por exemplo: Falta de qualidade de vida no ambiente de trabalho, falta de condições de equipamentos e aparelhagem alinhando aulas teóricas e práticas, benefícios e salários, cansaço mental e esgotamento físico e principalmente, o interesse dos alunos, entre outros fatores. Comparando o ensino de hoje com o da minha época, acho que aprendíamos mais, porque a escola era lugar para estudar e não para interesses diversos. Vejo as meninas indo maquiadas, cabelos arrumados, celulares, bolsas e sapatos exagerados, adornos que mais parecem um desfile de moda; nas escolas e faculdades em que o uniforme não é obrigatório, é a própria passarela do SPFW. E os meninos não ficam por baixo, cabelinho estilo cantor ou jogador de futebol, gírias, cada um se achando mais sedutor que o outro, eles vivem na era dos jogos eletrônicos e do TER em relação ao SER. Mas as grandes perguntas são: “Onde está o interesse pelos estudos? Qual o objetivo de sair de casa todos os dias para a escola? O que esperar de um futuro tão próximo?”. Não generalizo, mas muito da qualidade e do conteúdo deve partir dos interesses das partes, se uma delas não se esforça, o que a segunda parte pode fazer? Eu acho que não muita coisa!" Caso o Senhor queira usar esta resposta e/ou o comentário da matéria anterior em sala ou em qualquer outro local, pode ficar a vontade para fazê-lo, não cobrarei direitos autorais por isto (risos). Johnny ainda não me falou quando eles publicarão, mas acho que algumas de minhas respostas, causarão comentários. Mais uma vez, muito obrigada! Lisongeado e agradecido abraço! Walkíria Araújo.
Que comentário! Isto não é um comentário, é uma crônica, com os pontos nos "is". Verdadeira e irretocável. Em homenagem, vou produzir uma postagem que diz respeito. Chama-se "palavra na palestra". Honroso abraço!
Muito bem observado. Acabei de postar. O nome dele é Arístocles, mas o apelido é Platão, filósofo que viveu V séculos antes de Cristo. Atencioso abraço!
4 comments:
Professor, boa tarde! Fiquei lisongeada ao saber que o meu comentário foi eleito pelo Senhor, como, talvez, o melhor já postado este ano; que ele lhe deixou feliz e despertou o interesse para que o imprimisse e o guardasse. Muito obrigada mesmo!
Na semana passada o Professor Johnny me enviou algumas perguntas para uma entrevista para o Blog VEN, entre elas estava a seguinte pergunta:
COMO VAI A EDUCAÇÃO DE HOJE?
Eis a minha resposta: "Não apenas a educação, mas muitas coisas mudaram e em todos os sentidos nos últimos 50, 40, 30 anos. As pessoas tinham mais respeito por si e pelas outras; lembro-me que quando criança os pais, as pessoas mais velhas e os professores eram tratados como pessoas muito acima da gente. Estar dentro de um ônibus, de uma Igreja ou em qualquer outro lugar e não dar a vez ou o assento a um idoso ou professor, era castigo na certa. Os professores ensinavam com mais prazer e amor ao seu ofício (não que hoje isso não aconteça), mais muitos deles ensinam em duas, três, quatro instituições diferentes e se esgotam; rezam pra chegar o final de semana e descansar.
Eles não têm autoridade e autonomia que os da minha época tinham; nós não tínhamos medo deles, tínhamos respeito porque eles representavam nossos pais fora de casa. Hoje muitos filhos não respeitam nem seus pais, imaginem os professores ou outras pessoas!? Eles estão mais qualificados e a maioria tem graduação ou pós, mas a qualidade em sala muitas vezes, deixa a desejar e acredito que alguns fatores contribuam para isso, por exemplo: Falta de qualidade de vida no ambiente de trabalho, falta de condições de equipamentos e aparelhagem alinhando aulas teóricas e práticas, benefícios e salários, cansaço mental e esgotamento físico e principalmente, o interesse dos alunos, entre outros fatores.
Comparando o ensino de hoje com o da minha época, acho que aprendíamos mais, porque a escola era lugar para estudar e não para interesses diversos. Vejo as meninas indo maquiadas, cabelos arrumados, celulares, bolsas e sapatos exagerados, adornos que mais parecem um desfile de moda; nas escolas e faculdades em que o uniforme não é obrigatório, é a própria passarela do SPFW. E os meninos não ficam por baixo, cabelinho estilo cantor ou jogador de futebol, gírias, cada um se achando mais sedutor que o outro, eles vivem na era dos jogos eletrônicos e do TER em relação ao SER. Mas as grandes perguntas são: “Onde está o interesse pelos estudos? Qual o objetivo de sair de casa todos os dias para a escola? O que esperar de um futuro tão próximo?”. Não generalizo, mas muito da qualidade e do conteúdo deve partir dos interesses das partes, se uma delas não se esforça, o que a segunda parte pode fazer? Eu acho que não muita coisa!"
Caso o Senhor queira usar esta resposta e/ou o comentário da matéria anterior em sala ou em qualquer outro local, pode ficar a vontade para fazê-lo, não cobrarei direitos autorais por isto (risos). Johnny ainda não me falou quando eles publicarão, mas acho que algumas de minhas respostas, causarão comentários. Mais uma vez, muito obrigada! Lisongeado e agradecido abraço! Walkíria Araújo.
Que comentário! Isto não é um comentário, é uma crônica, com os pontos nos "is". Verdadeira e irretocável. Em homenagem, vou produzir uma postagem que diz respeito. Chama-se "palavra na palestra".
Honroso abraço!
o comentário ficou muito bom mas pai quem é o homem na foto?
Muito bem observado. Acabei de postar. O nome dele é Arístocles, mas o apelido é Platão, filósofo que viveu V séculos antes de Cristo.
Atencioso abraço!
Post a Comment