Cuidado com as malvadezas do período natalino. Não vá ficar de cara pra cima, pensando que a humanidade se transformará numa procissão de entes de luz. Fique ligado. O menino Jesus está na lapinha, mas a rua, cheia de Judas Iscariotes.
Foi o que aconteceu a uma estudante universitária, lá no semáforo em frente à Casa dos Pobres, no centro de Vitória de Santo Antão. Um monstro encostou na janela do carro, pediu que lhe passasse a chave do veículo e se mantivesse sentada. O demônio queria que a vítima dirigisse para ele. Foi quando, desesperada, ela abriu a porta e saiu correndo na direção do Colégio Antônio Dias Cardoso, enquanto ele dava partida, margeando o prédio do Fórum.
Aqui, no bairro do Cajá, três meninos passam o dia roubando, e a população só mancuricando. Todos comentam, conhecem os pivetes pelo nome, data de nascimento e árvore genealógica, mas ninguém se mete. Diz que tem um maiorzinho, um médio e um pixototinho. Quando se pergunta: - Você conhece os meninos que roubam aqui no bairro?
Logo se responde: - Claro. Eles moram ali e são filhos de seu fulano e dona fulana.
Nesses dias, aparece uma vítima de natureza árabe ou chinesa e larga um ‘mói’ de bala no cangaço de um deles. Não é brincadeira. Aconteceu com um galeguinho que cheirava cola de sapateiro e vivia roubando aqui no bairro. Ele mesmo comentava: - Eu penso que vão me matar.
Não era pensamento, era certeza. Contam que pegaram ele, dormindo num sofá velho, lá nos cafundós, e meteram ficha.
Portanto, cuidado aí, macacada. Não vá pensar que o clima é de paz e amor, e esquecer a guerra e o ódio que fazem parte da natureza humana. Quem penetra no recinto de sua residência, ou põe uma arma de fogo na sua cabeça, não está amando nem lhe dando boas-vindas, está em guerra com o mundo e odiando os seus semelhantes.
Vigilante abraço!
Sosígenes Bittencourt
Foi o que aconteceu a uma estudante universitária, lá no semáforo em frente à Casa dos Pobres, no centro de Vitória de Santo Antão. Um monstro encostou na janela do carro, pediu que lhe passasse a chave do veículo e se mantivesse sentada. O demônio queria que a vítima dirigisse para ele. Foi quando, desesperada, ela abriu a porta e saiu correndo na direção do Colégio Antônio Dias Cardoso, enquanto ele dava partida, margeando o prédio do Fórum.
Aqui, no bairro do Cajá, três meninos passam o dia roubando, e a população só mancuricando. Todos comentam, conhecem os pivetes pelo nome, data de nascimento e árvore genealógica, mas ninguém se mete. Diz que tem um maiorzinho, um médio e um pixototinho. Quando se pergunta: - Você conhece os meninos que roubam aqui no bairro?
Logo se responde: - Claro. Eles moram ali e são filhos de seu fulano e dona fulana.
Nesses dias, aparece uma vítima de natureza árabe ou chinesa e larga um ‘mói’ de bala no cangaço de um deles. Não é brincadeira. Aconteceu com um galeguinho que cheirava cola de sapateiro e vivia roubando aqui no bairro. Ele mesmo comentava: - Eu penso que vão me matar.
Não era pensamento, era certeza. Contam que pegaram ele, dormindo num sofá velho, lá nos cafundós, e meteram ficha.
Portanto, cuidado aí, macacada. Não vá pensar que o clima é de paz e amor, e esquecer a guerra e o ódio que fazem parte da natureza humana. Quem penetra no recinto de sua residência, ou põe uma arma de fogo na sua cabeça, não está amando nem lhe dando boas-vindas, está em guerra com o mundo e odiando os seus semelhantes.
Vigilante abraço!
Sosígenes Bittencourt
2 comments:
é uma verdade.
O pior do ódio não é o ódio em si, mas o que se faz com o ódio que se sente. Não é possível não odiar, mas é possível ser prudente com o ódio, sobretudo com o ódio justo. Depois, é sempre bom relembrar um velho brocardo: Odiar é tomar veneno e esperar que o inimigo morra.
Prudente abraço!
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