Triste foi o destino do pequeno Joaquim. O
único que não tinha o discernimento necessário para entender que iria ser morto
por suas rapinas de estimação.
Seus pais se separaram, porque sua mãe, a
psicóloga Natália Ponte, endoidou por um usuário de drogas. Como diria o
psicanalista mineiro Rubem Alves: O estudo da Psicologia não faz pessoas
equilibradas.
Natália deixou o pai de Joaquim, porque se
apaixonou por Guilherme Longo, um doido que precisava de socorro psicológico.
Ora... se ela desejava atendê-lo em domicílio, por que não deixou o menino nas
mãos do pai e arriscou sua própria vida?
O pai de Joaquim, em vão, implorava pela guarda
do menor. E Natália nada. Toda vez que Guilherme endoidava, Arthur Paes
implorava. E Natália nada.
Arthur Paes
queria paz, Guilherme Longo queria matar o menino, e a psicóloga não fazia
nada.
Quem mais
sabia do risco de morte que corria a criança? Os vizinhos? Porém, mais
indignados com capítulo de novela e embevecidos com dupla caipira e futebol,
também não faziam nada.
Se o pai do
menino, num assomo de temor pela morte do filho, tivesse metido o pé na porta e
atirado no casal “infanticida”, teria sido acusado de ciumento.
Pobre Joaquim Ponte, menino de 3 anos, sorrindo, inocente, para os seus algozes. Não foi o primeiro nem será o último a falecer nas mãos dos Herodes de nosso tempo.
Pobre Joaquim Ponte, menino de 3 anos, sorrindo, inocente, para os seus algozes. Não foi o primeiro nem será o último a falecer nas mãos dos Herodes de nosso tempo.
A diferença
entre Herodes e os assassinos de nosso tempo é que Herodes não era pai das
crianças que mandou matar.
Sosígenes
Bittencourt
1 comment:
A cada capítulo dessa história, eu fico mais surpreso e indignado. O pai do menino disse, em entrevista, que não sentia ÓDIO de ninguém. Como é possível, diante de um crime tão bárbaro e tão recente, perpetrado contra o próprio filho, um pai revelar, tranquilamente, que não sente ÓDIO de ninguém? O ódio faz parte da natureza humana. Se o pai da criança não está sentindo ÓDIO dos cruéis assassinos do seu filho, o que estará sentindo então?
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