Tuesday, November 19, 2013

O pequeno Joaquim e suas rapinas de estimação

Triste foi o destino do pequeno Joaquim. O único que não tinha o discernimento necessário para entender que iria ser morto por suas rapinas de estimação.
Seus pais se separaram, porque sua mãe, a psicóloga Natália Ponte, endoidou por um usuário de drogas. Como diria o psicanalista mineiro Rubem Alves: O estudo da Psicologia não faz pessoas equilibradas.
Natália deixou o pai de Joaquim, porque se apaixonou por Guilherme Longo, um doido que precisava de socorro psicológico. Ora... se ela desejava atendê-lo em domicílio, por que não deixou o menino nas mãos do pai e arriscou sua própria vida?
O pai de Joaquim, em vão, implorava pela guarda do menor. E Natália nada. Toda vez que Guilherme endoidava, Arthur Paes implorava. E Natália nada.
Arthur Paes queria paz, Guilherme Longo queria matar o menino, e a psicóloga não fazia nada.
Quem mais sabia do risco de morte que corria a criança? Os vizinhos? Porém, mais indignados com capítulo de novela e embevecidos com dupla caipira e futebol, também não faziam nada.
Se o pai do menino, num assomo de temor pela morte do filho, tivesse metido o pé na porta e atirado no casal “infanticida”, teria sido acusado de ciumento.
Pobre Joaquim Ponte, menino de 3 anos, sorrindo, inocente, para os seus algozes. Não foi o primeiro nem será o último a falecer nas mãos dos Herodes de nosso tempo.
A diferença entre Herodes e os assassinos de nosso tempo é que Herodes não era pai das crianças que mandou matar.
Sosígenes Bittencourt

1 comment:

Sosígenes Bittencourt said...

A cada capítulo dessa história, eu fico mais surpreso e indignado. O pai do menino disse, em entrevista, que não sentia ÓDIO de ninguém. Como é possível, diante de um crime tão bárbaro e tão recente, perpetrado contra o próprio filho, um pai revelar, tranquilamente, que não sente ÓDIO de ninguém? O ódio faz parte da natureza humana. Se o pai da criança não está sentindo ÓDIO dos cruéis assassinos do seu filho, o que estará sentindo então?