Saturday, December 14, 2013

Necrófilos, Necrófagos e Necrófobos

Se existisse alma do outro mundo, os aproveitadores de mortos não estariam tão à vontade.
Antigamente, os NECRÓFILOS desenterravam defuntos para copular. Enguiçavam os muros do cemitério, excitados com corpos em decomposição. Talvez, pela dificuldade de encontra alguém em decomposição que aceitasse o convite.
Em Garanhuns, os NECRÓFAGOS acondicionavam os fragmentos de suas vítimas em geladeira para fazer empadas e coxinhas. Menos por necessidade que por seboseira, pior que abutres esfaimados. Negociantes lúgubres, ainda ofereciam suas frituras à confraria.
Hoje, os NECRÓFOBOS querem roubar os pertences do morto, seu esquife, seus dentes. Porque estão dispensados de matar para roubar, já encontram a vítima morta. Preguiçosos, não querem lutar com a Polícia nem compromisso com a Justiça. Egoístas e ateus, não acreditam no Juízo Final nem na Salvação da Alma.
Sosígenes Bittencourt

2 comments:

Sosígenes Bittencourt said...

Certa vez, uma moradora de Olinda deglutiu um seio putrefato com xerém, que encontrara num lixão, mas não sabia. Coitada, ficou cheia de nojo depois da fuxicada.
Os abutres de Garanhuns são diferentes. Contratam babá para tomar conta de uma menina, depois abatem-na a cacete e faca peixeira, esquartejam, retalham, para fazer rosbife e salgadinho. A menina, considerada uma deusa, também se alimenta da suculenta carne de defunto. Eca!

Sosígenes Bittencourt said...

Dr. Roque de Brito Alves, professor de Direito Penal, sempre gostou de dissertar sobre as paixões humanas, o ódio, as luxúrias e malvadezas carnais. Numa de suas preleções disse que, se você quisesse conhecer a alma humana, não fizesse Psicologia, mas lesse a obra de William Shakespeare. Dr. Roque de Brito Alves considera o crime um ato DEMASIADAMENTE HUMANO, pertencente à natureza do homem.