Se existisse alma do outro mundo, os aproveitadores de mortos
não estariam tão à vontade.
Antigamente, os NECRÓFILOS desenterravam
defuntos para copular. Enguiçavam os muros do cemitério, excitados com corpos
em decomposição. Talvez, pela dificuldade de encontra alguém em decomposição
que aceitasse o convite.
Em Garanhuns, os NECRÓFAGOS acondicionavam os
fragmentos de suas vítimas em geladeira para fazer empadas e coxinhas. Menos
por necessidade que por seboseira, pior que abutres esfaimados. Negociantes
lúgubres, ainda ofereciam suas frituras à confraria.
Hoje, os NECRÓFOBOS querem roubar os
pertences do morto, seu esquife, seus dentes. Porque estão dispensados de matar
para roubar, já encontram a vítima morta. Preguiçosos, não querem lutar com a
Polícia nem compromisso com a Justiça. Egoístas e ateus, não acreditam no Juízo
Final nem na Salvação da Alma.
Sosígenes Bittencourt
2 comments:
Certa vez, uma moradora de Olinda deglutiu um seio putrefato com xerém, que encontrara num lixão, mas não sabia. Coitada, ficou cheia de nojo depois da fuxicada.
Os abutres de Garanhuns são diferentes. Contratam babá para tomar conta de uma menina, depois abatem-na a cacete e faca peixeira, esquartejam, retalham, para fazer rosbife e salgadinho. A menina, considerada uma deusa, também se alimenta da suculenta carne de defunto. Eca!
Dr. Roque de Brito Alves, professor de Direito Penal, sempre gostou de dissertar sobre as paixões humanas, o ódio, as luxúrias e malvadezas carnais. Numa de suas preleções disse que, se você quisesse conhecer a alma humana, não fizesse Psicologia, mas lesse a obra de William Shakespeare. Dr. Roque de Brito Alves considera o crime um ato DEMASIADAMENTE HUMANO, pertencente à natureza do homem.
Post a Comment