O aborto é um crime, porque a diferença entre
um óvulo fecundado e um ser humano adulto é TEMPO e NUTRIÇÃO. De um óvulo
fecundado não nascerá nada mais, nada menos do que um SER HUMANO. Portanto,
destruir um óvulo é tirar uma vida, porque é matar um ser humano.
Importante frisar que um óvulo fecundado não
faz parte do corpo da mulher, é um outro ser. Quer dizer, destruí-lo não é como
extirpar um tumor maligno, é assassinato.
O filósofo francês Jean-Paul Sartre concluiu
que “O aborto não é um infanticídio, é um assassinato metafísico.” Ou seja, não
seria matar uma criança, mas a aquilo que iria ser uma criança.
Sosígenes Bittencourt
4 comments:
As pessoas, em geral, confundem sexo com amor e amor com casamento. Há casais que nasceram para fazer sexo, não para se casar, não para procriar. A prudência indica que filho é semente que deve frutificar na redoma protetora do amor. Daí, o aborto, na imensa maioria dos casos, ser derivado de concurso carnal inconsequente.
Eu costumo dizer que, se sexo fosse como pentear os cabelos, a humanidade já teria se acabado. A questão da explosão demográfica é que a zona de prazer desemboca na câmara de fecundação.
O homem é um animal contraditório. O juiz manda pro xilindró um maloqueiro que atirou num passarinho e, depois, vai almoçar um frango assado na churrascaria.
O animal mata o outro para sobreviver, é programado para manter-se vivo. Sua ação instintiva o DESCRIMINALIZA. Já o homem mata para tirar a vida do outro, cuja ação passa pelo crivo da RAZÃO. Por outro lado, o homem é o único animal que sabe que vai morrer. O gato não sabe, o peixe, o passarinho. No entanto, o homem fuma e bebe, contrai vícios. Os animais têm comportamento instintivo, ou seja, reagem ao mesmo estímulo da mesma forma. O grande filósofo grego Sêneca (4 a.C. - 65 d. C.) chegou à seguinte conclusão: O HOMEM NÃO MORRE, MATA-SE. Compreende?
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