Muitas
vezes, é preciso perder os pais, para refletir sobre sentimentos.
O
sentimento predominante, na perda dos pais, não é de GRATIDÃO, e, sim, de
REMORSO, não é a gratidão pelo que nos fizeram, mas o remorso pelo que deixamos
de fazer.
Filhos devem frutificar sob a redoma protetora do amor,
embora não sejam gerados para amar seus pais. O amor filial independe, pois há
filhos desprezados e maltratados que nunca desrespeitaram seus pais. Agora, o
luto é mediador na relação familiar, é mais eloquente do que as festas, porque
desperta reflexões profundas, advindas de sentimentos profundos. Pode dobrar a
cerviz do ingrato, despertar-lhe, tardiamente, a misericórdia. É preciso crer
na advertência, em Êxodo 20:12, “Honra teu pai e tua mãe, para que se
prolonguem os teus dias, na terra, que o SENHOR, teu Deus, te dá.”
Sosígenes
Bittencourt
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