Saturday, August 22, 2015

O QUE QUEREM DAS FORÇAS ARMADAS?



Num beco sem saída ou entre a cruz e a espada, alguns brasileiros estão rogando a intervenção das Forças Armadas para dar um jeito na nação. Uma característica desse desespero expressou-se na ausência dos jovens nas manifestações pelo Impeachment da presidente (ou presidenta) Dilma Roussef. Os ausentes sinalizaram que não era a demissão de dona Dilma que modificaria o quadro de degradação da política nacional, uma vez que todos os partidos têm colaborado com a corrupção imperial. É uma espécie de cooperativismo. Ou seja, ninguém luta pelo poder, mas faz conchavo com o poder.

Ora, As Forças Armadas não podem nem devem obedecer a ordens que partam de quem quer que seja quando se trata de intervir em nome da integração territorial e preservação das instituições pela força das armas. Por isso que se chamam Forças Armadas, uma força que pressupõe a maior força, a imbatível, a mais forte. E o mais forte, nessa ótica, não o é pela força, mas pelo direito de usar a força, pela justiça da força.

Portanto, uma Intervenção das Forças Armadas não depende da vontade popular e nunca dependerá. Ademais, os crimes políticos são, em primeira instância, da alçada da Justiça, que detém o poder de julgar e sabe como lidar.

Então, é prudente interpor o sono da noite bem dormida para não querer o que não se sabe ou fazer o que não adianta. Daqui a pouco, vão dizer a maneira como as Forças Armadas deveriam atuar.

Cauteloso abraço!  

Sosígenes Bittencourt

1 comment:

Sosígenes Bittencourt said...

A pátria para os militares não é a mesma pátria para os civis. A pátria para os militares está NO NÍVEL de suas VIDAS: "Ou ficar a Pátria livre, ou morrer pelo Brasil.
No caso dos civis, o lema é o latino: Patria cara, carior libertas - a pátria é querida, mas a liberdade é mais querida.