Num beco sem saída
ou entre a cruz e a espada, alguns brasileiros estão rogando a intervenção das
Forças Armadas para dar um jeito na nação. Uma característica desse desespero
expressou-se na ausência dos jovens nas manifestações pelo Impeachment da
presidente (ou presidenta) Dilma Roussef. Os ausentes sinalizaram que não era a
demissão de dona Dilma que modificaria o quadro de degradação da política
nacional, uma vez que todos os partidos têm colaborado com a corrupção imperial.
É uma espécie de cooperativismo. Ou seja, ninguém luta pelo poder, mas faz
conchavo com o poder.
Ora, As Forças
Armadas não podem nem devem obedecer a ordens que partam de quem quer que seja
quando se trata de intervir em nome da integração territorial e preservação das
instituições pela força das armas. Por isso que se chamam Forças Armadas, uma
força que pressupõe a maior força, a imbatível, a mais forte. E o mais forte,
nessa ótica, não o é pela força, mas pelo direito de usar a força, pela justiça
da força.
Portanto, uma
Intervenção das Forças Armadas não depende da vontade popular e nunca
dependerá. Ademais, os crimes políticos são, em primeira instância, da alçada
da Justiça, que detém o poder de julgar e sabe como lidar.
Então, é prudente
interpor o sono da noite bem dormida para não querer o que não se sabe ou fazer
o que não adianta. Daqui a pouco, vão dizer a maneira como as Forças Armadas
deveriam atuar.
Cauteloso abraço!
Sosígenes Bittencourt
1 comment:
A pátria para os militares não é a mesma pátria para os civis. A pátria para os militares está NO NÍVEL de suas VIDAS: "Ou ficar a Pátria livre, ou morrer pelo Brasil.
No caso dos civis, o lema é o latino: Patria cara, carior libertas - a pátria é querida, mas a liberdade é mais querida.
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