“Coloquei a água no fogo e pedi que minha filha cozinhasse o macarrão. Quando ela pegou o pacote, encontrou o filhote do rato” - é o que relata dona Rita Cardoso, de Aracaju (SE), fato ocorrido no dia 1° do mês em curso.
Teria sido muita generosidade da empresa Mazyolly do Brasil, vender macarrão já com a carne para o almoço. Ainda mais o bichano vivo, em pelos e saudável, para o abate. Talvez, uma novidade à la carte, merecedora de receita: camundongo à parmegiana. Não sei se acompanhavam um saquinho de queijo ralado, orégano e molho de tomate, para ensopar o catita fatiado. Bom lembrar que a empresa tem sede em Vitória de Santo Antão, mas quem é dado a esses apetites bizarros é o povo de Timbaúba, que come mocó, parente do roedor em tela, daí também chamar-se, pela murideofagia, Timbaúba dos Mocós.
A empresa ainda quis lhe dar um cala-boca de 500 reais, mas dona Rita Cardoso, (i)RITA(da) com a seboseira, torceu o nariz à proposta.
Quando comi jia pela primeira vez, em São João dos Pombos, o dono do barzinho me chamou de luxento, dizendo que eu não sabia que jia era jia e sapo era sapo.
Acho que a peleja entre dona Rita e a Mazyolly é fácil de resolver. É a empresa pagar um bom psicólogo para dona Rita e procurar provar que não oferta rato em seus produtos. Assim, dona Rita recobrará a capacidade de comer macarrão sem rato no juízo, e a empresa Mazyolly continuará produzindo suas massas com a mais saudável das intenções. Tá Massa?
Repugnante abraço!
Sosígenes Bittencourt