Friday, May 27, 2011

Mendicância e seboseira


Ressalvadas as devidas proporções, muito indivíduo maltrapilho, sujo, arriado numa calçada, nos desperta mais para sua seboseira e preguiça do que a própria petição de miséria. Deve ter indivíduo que aprecia ser mendigo. Não há outra explicação para alguém viver como um caborje por esses tempos. Porque, quanto mais miserável, mais direitos ele poderá buscar. Por exemplo: quem não tem renda, nao tem onde morar e é portador de deficiência, tem direito a um salário mínimo pela Previdência Social. Não é nada, não é nada, um almoço comercial, com direito a um suco de laranja, sai por 5 reais. Um banho, com sabão Jabacó, toma-se até num posto de gasolina. Quando eu era menino, o mundo era povoado de mendigos. O trabalhador, depois que envelhecia, não tinha direito a nada. Hoje, quanto menos tiver, mais direitos terá. Aliás, imundície não é privilégio de ninguém. Ou você não sabe que tem mendigo com Caderneta de Poupança e casa própria? E, agora, segundo a invenção do senador Cristovam Buarque, você poderá buscar a felicidade, requerendo ao governo. Se é balela, eu não sei, mas conheço a matéria.
Higiênico abraço!
Sosígenes Bittencourt

2 comments:

silvio de bonança said...

mendicância finalmente e o que no meu ponto de vista para Me e preguiça demência com uma pitada de vagabundagem falta de compromisso com se pro pio e oportunismo tem muito mendigo que eu conheço com caderneta de poupança e casa de aluguel e outras coisa mais na verdade uma coisa e se fazer um favor a uma pessoa mais tem pessoa que quer que tenhamos compromisso com ele sendo assim e pura vagabudagem um trabalhoso abraço

Sosígenes Bittencourt said...

O descuido da criação foi botar toda mulher com a capacidade de ter menino. A raça humana prolifera coelhamente, no alvoroço do sexo. Nem se preocupa com a geração, é um relaxamento danado. Mesmo assim, apesar do desemprego, há muita vagabundagem. Porque quem gosta de trabalhar, inventa trabalho. Tem gente que tem vaidade de ser mendigo, andar sujo, pedindo a um e a outro. É a grande verdade do Eclesiastes: Vaidade das vaidades, tudo é vaidade.
Desleixado abraço!