Sem amargura, é só um comentário. Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, já rezavam os antigos. É que a boca não é brincadeira. Tanto que, quando o homem nasce, vai logo procurando o que botar na boca. E se deixar, o animal não larga o peito. Fica empanturrado, mas querendo chupar. Tem gente que morre de velho, com aquela boquinha de bebê. Portanto, a natureza é perfeita, mas é preciso compreendê-la, não contrariar a obra divina. Sabido e consabido é que todo excesso é venenoso. O beijo é maravilhoso, remonta aos brucutus das névoas milenares, mas não implica sair por aí beijando gregos e troianos. Assim como não se deve botar a mão no buraco do tatu, também não se deve botar a boca onde não deve. O nariz e a boca são as portas de entrada de todos os vícios.
Cauteloso abraço!
Sosígenes Bittencourt
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