Foto enviada pelo jornalista Marcus Prado e requerida pelo prof. Johnny Retamero. Contam que, quando Gelda passava, os homens ficavam drummondianamente "mudos de natural silêncio". Aliás, só de pensar em seu corpo, o meu se punge.
Olho para os olhos de Gelda. Principalmente, olho para o olhar de Gelda. Faz tanto tempo. E eu nunca vi Gelda. Mas, fala-se tanto de Gelda que é como se eu a tivesse visto ou pudesse vê-la.
A esperança é o nutriente da paixão.
Meus pais se lembram de Gelda, filha de seu Carneiro e dona Penha. Coisa lá da década de 40. Eu ainda nem estava no mundo. Repousava no vir-a-ser.
Sonhador abraço!
Sosígenes Bittencourt
3 comments:
sosigenes vc brinca com escrita. parabéns pelo texto.
PROFESSOR CADE A FOTO DE GELDA.
PACIENTE ABRAÇO.
JOHNNY RETAMERO
Segundo o jornalista Marcus Prado, esta é uma foto de Gelda. Porém, Gelda não precisa ser Gelda como era ou deve ser, Gelda é uma ficção. Ela é do jeito que você imaginar, múltipla, um mito.
Imaginário abraço!
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