Numa
laureada paródia, chamada “As flô de Puxinanã”, o poeta Zé da Luz descreve três
mulheres que conheceu, das quais desejava morrer nos braços da mulher dos dois
“cuscús”. Eis a revelação no seu linguajar folclórico e debochado.
Inscuiendo a minha cruz
prá sair desse imbaraço,
desejei, morrê nos braços,
da dona dos dois cuscús!
prá sair desse imbaraço,
desejei, morrê nos braços,
da dona dos dois cuscús!
Certa vez, o sociólogo Gilberto Freire referiu-se a
CAJUS, comparando-os a SEIOS de moça bonita. Aqui, em casa, há uma
minicuscuzeira que reproduz até o bico do peito na guloseima de milho.
Obviamente que o caju poderá ser chupado, numa alegórica amamentação botânica, enquanto
o cuscuz só poderá ser mastigado ou sorvido ao leite.
Sosígenes Bittencourt
No comments:
Post a Comment