a
do açougue humano.
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Professor, me dá um cachorro-quente, que eu estou morrendo de fome.
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O senhor veio de onde, que está fantasiado de doente?
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Eu fugi do Hospital. Lá é muito ruim.
Na
atmosfera, um insuportável bafo de múmia.
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Ô, dona Fulana, bota um cachorro-quente pra este cidadão.
A mulher adubou o 'cachorro', passou meia hora bisnagando tempero, botou até solado de sapato dentro. Aí, o doente olhou, abriu o pão, escavacou com o dedo, cheirou, fez uma cara enjoada:
A mulher adubou o 'cachorro', passou meia hora bisnagando tempero, botou até solado de sapato dentro. Aí, o doente olhou, abriu o pão, escavacou com o dedo, cheirou, fez uma cara enjoada:
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Ô, moça, eu não quero esse cachorro-quente, não. Tá cheio de cebola.
Irremediável
abraço!
Sosígenes
Bittencourt
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