Arrumado, chegou o meu
sobrinho, de 2 anos, aqui em casa, de manhã cedinho.
Pegou na grade, chamou pelo meu
apelido doméstico, todo falante: - Sosi, abre! Eu tô, aqui, preso.
Na realidade, ele não estava
preso, quem estava preso era eu, ele estava livre. Mas, o fato de não poder
penetrar no recinto o colocava numa situação de privação de liberdade. Enfim,
ele estava certo.
A pergunta é a seguinte: Como
pode a criança ser tão curiosa, e os adultos aprenderem tão pouco com a curiosidade que tinham?
Palmas
para Isaque!
Sosígenes
Bittencourt
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