Tuesday, December 26, 2006

Morre Braguinha


Braguinha
(1907-2006)
Compositor brasileiro










Carlos Alberto Ferreira Braga, conhecido como Braguinha e também por João de Barro, (Rio de Janeiro, 29 de março de 190724 de dezembro de 2006) foi um compositor brasileiro, famoso pelas suas marchas de carnaval. Braguinha estudava Arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes e resolveu adotar o pseudônimo de João de Barro.
Em 1931 resolve deixar a Arquitetura e dedicar-se à composição. No carnaval de 1933, consegue seus primeiros grandes sucessos com as marchas 'Moreninha da Praia' e 'Trem Blindado'.
Suas composições são cantaroladas por toda gente como Pirata da Perna de Pau, Chiquita Bacana, Touradas de Madri, A Saudade mata a Gente, Balancê, As Pastorinhas, Turma do Funil e muitas outras.
Sua musicografia completa, inclusive com versões e músicas infantis, passa dos 420 títulos, uma das maiores e de mais sucessos de nossa música popular.
Em 1937 fez letra para uma das composições mais gravadas da música popular brasileira, o samba-choro
Carinhoso, feito por Pixinguinha vinte anos antes.
Lançado por
Orlando Silva, Carinhoso recebeu mais de cem gravações a partir de então, tais como Dalva de Oliveira, Isaura Garcia, Ângela Maria, Gilberto Alves, Elis Regina, João Bosco e outros.
Na década de 1940, passou a fazer dublagens para produções cinematográficas realizadas por Walt Disney.
Seus parceiros mais constantes foram:
Alberto Ribeiro, médico homeopata e grande amigo, Alcyr Pires Vermelho, Antônio Almeida e Jota Júnior.
Faleceu aos 99 anos em
24 de dezembro de 2006,vítima de de falência múltipla dos órgãos provocada por infecção generalizada.

(Comentário: sosigenesbittencourt@hotmail.com)

2 comments:

Anonymous said...

...É uma pena uma grande celebridade dessa morrer!
A cada dia o nosso Brasil está perdando pessoas assim. Um grande compositor... O pior é que para muitos, isso não é nada. Ainda ficaram os rockeiros...

Adeus, jão de Barros

Sosígenes Bittencourt said...

Ficamos cansados, ao longo da vida, de ver tanta figura cara à humanidade em seu movimento de ir-se embora. E vamos ficando amontoados de mortos.