Libertadas pelas Forças Armadas Revolucionárias Colombianas, depois do intrometimento de Hugo Chávez, presidente venezuelano, Clara Rojas e Consuelo Gonzáles contaram as agruras que passaram na floresta. As meninas, uma de 44 e outra de 57 anos, estavam magras, embora parecessem sem graves problemas de saúde. Talvez, o alento de liberdade espelhado no rosto lhes promovesse tal impressão. Clara revelou que faz 3 anos que não tem notícia de Ingrid Betancourt, a ex-candidata à presidência da Colômbia, com quem foi arrastada em fevereiro de 2002. Clara deu à luz um filho em abril de 2006, cuja cesariana lhe custou trinta dias de ressaca, justamente em meio ao pânico dos ataques às Farc. O menino chama-se Emmanuel e foi contraído com um guerrilheiro no antro dos revolucionários. Já Consuelo Gonzáles fuxicou que os prisioneiros que estão sob o poder da guerrilha marxista vivem acorrentados noite e dia. É uma desgraça!
Apesar de andarem arengando, o presidente colombiano, Álvaro Uribes, agradeceu ao presidente venezuelano pelo resgate das prisioneiras e ainda pediu penico aos revolucionários, solicitando que voltem a negociar com o governo. Hugo anda dizendo que as Farc não são grupo terrorista, mas de “insurgentes”. Imagine se fossem terroristas de verdade. Conversa mole pra boi dormir. As Farc seqüestram e vivem do narcotráfico, expulsam campesinos de suas terras, escravizam e matam. É inegável que a Colômbia constitucional é promotora de concentração de renda e desigualdade social que matam e humilham, mas o que diabo são as Farc senão grupos terroristas? O povo colombiano é que se ferra no meio desse fogo cruzado, dessa palhaçada assassina.
Sosígenes Bittencourt
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