Tuesday, May 10, 2011

Sport 0, Santa Cruz 2

Eu quero saber se o Sport vai passar o ano inteirinho apanhando do Santa Cruz. Parece até vontade dos deuses, capricho do destino. O Sport entra arrasador, dominando o jogo, com um elenco caríssimo, parecendo que vai exterminar o Santa Cruz. Nesse momento, a cobra só mancuricando, esperando a hora de instilar o seu veneno. De repente, numa mínima bobeira, a picada mortal de um animal chamado Gilberto, contra o qual o Sport não tem antídoto.

Pelos meus cálculos, o Santa Cruz vai ganhando de 6 a 0 para o Sport nessa temporada. E não tem explicação que convença, porque é com Carlinhos Bala, é sem Carlinhos Bala, é na Ilha, é no Arruda, o diabo a quatro. O Sport precisa vencer o Santa por 2 a 0, para provocar a roleta russa, que são as penalidades. Quer dizer, precisa fazer o que ainda não aconteceu, marcar sem levar. O que irá inventar, não se sabe. Sabe-se que, para se obter o que nunca se conseguiu, é preciso fazer o que nunca se fez. É trabalho para Hércules e os 12 enfrentamentos. Fazer o quê?

Rubro e negro abraço!

Sosígenes Bittencourt

2 comments:

Anonymous said...

O treinador do Sport está caindo na armadilha do Zé Teodoro. O Santa Cruz é um time que joga no erro do Sport, retranca-se e espera o momento de vacilo do adversário para tomar a sua iniciativa. Até parece que estou vendo... o Sport saindo pro jogo em busca do gol, e tendo como resposta a marcação e compactação dos jogadores do Santa Cruz. Se fosse numa luta de boxe, era um lutador atacando e o outro se esquivando. Quando aparecesse um erro ou cansaço por parte do atacante, o defensor não iria desperdiçar o seu momento, e aplicaria seu golpe em busca do nocaute. -- Na minha opinião, o técnico do Sport deveria usar o esquema 4-4-2. Um plano tático que visa a marcação sem a posse da bola; já com ela nos pés, uma distribuição constante sem a pressa de chegar ao gol adversário. Estratégico abraço.

Sosígenes Bittencourt said...

Bom comentário. Esta é uma visão que valoriza a importância do técnico, em contrapatida ao pensamento de que técnico não ganha jogo.
Estratégico abraço!