A Praça da Matriz ficará mais pobre sem o desfile de Marcos Vieira. Convidado para viajar, entra num automóvel aqui e morre ali na frente. É a chegada da Verdade Absoluta, sorrateira, silenciosa, incógnita. Vamos passar um bom tempo nos despedindo de Vieira. Porque sua morte nos lembra a nossa morte. Nossa morte nas garras do imprevisível, do acaso, esta interrogação que fazemos ao futuro, debruçados nas janelas do infinito.
Até mais, Marcos, em breve nos veremos, para conhecer os segredos só a ti revelados.
Sosígenes Bittencourt
6 comments:
Sosígenes, soube agora as 19:30 da morte do grande amigo Marcos Vieira, não acreditando vim aqui no Blog para confirmar, e infelizmente constatei a veracidade desta triste noticia. Peço-lhe me informar, caso saiba, o telefone de Glória ou de Jorge Mago para que possa saber os detalhes deste triste acontecimento e solidarizar-me com a familia. Estou profundamente triste com essa noticia e ainda sem acreditar.
Minha amiga Goretti Alcântara, irmã de Glória, vai lhe enviar o número do telefone. Eu só penso que aquele trágico acidente pode estar programado para qualquer um de nós. Não tem como não pensar nisso.
Quero adiantar que é, para mim, um orgulho tê-lo como leitor.
Um abraço!
Toncá, li a homenagem que Sosígenes fez pra Marcos e vi seu comentário estamos muito tristes com esse tragico acontecimento.o telefone de Glória é esse.88313418 Pode ligar pra ela sei que ela vai ficar feliz pois sabemos da amizade de vocês.Abraços Goretti irmã de Glória
não conhecia o marcos mais quero registrar as minhas condolência a familia que DEUS console a todos
Caro Sosígenes, você descreveu com muita sensibilidade como a nossa Praça da Matriz parecia, ela também, triste, num choro silencioso, quando o enterro do nosso estimado Marcos Vieira por ela circulava, nesta tarde nublada de sábado. Que pena! Que Marcos descanse em Paz na Graça de Deus. Hélio Andrade
Nós morremos de velho e não nos acostumamos com a morte. Amontoamos nossos mortos na memória, sentimos o peso deste obituário que cresce, e não nos acostumamos com a morte. Porque não nos acostumamos com a ideia de nascer para morrer. Porque a morte de nossos convivas é, de certa forma, a morte de nós mesmos.
Sentido abraço!
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