Monday, June 13, 2011

A poesia é essencial

O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor

A dor que deveras sente.

Fernando Pessoa

6 comments:

Maluco Consciente said...

Pessoa, uma pessoa carregada de metáforas e heterônimos.

Sosígenes Bittencourt said...

Fernando Pessoa é considerado, depois de Camões, o maior poeta da Língua Portuguesa. E, como todo geminiano, versatilíssimo, daí os heterônimos.
Erudito abraço!

ROSÂNGELA MARTINS said...

AMOR
O amor quando se revela
Não se sabe revelar
Sabe bem olhar pra ela
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer

Mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar

Mas quem sente muito cala
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala
Fica só inteiramente.

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar
Já não terei que contar-lhe
Porque lhe estou a falar.

Fernando Pessoa

Lendo sobre Fernando Pessoa, podemos observar fortes caracteríscas do típico geminiano: pessoa ligada à comunicação e de interesses múltiplos, além de ter uma criatividade fora do comum.

Sosígenes Bittencourt said...

Fernando Pessoa quase explica o que eu quis dizer quando confeccionei minha oração: O difícil em conquistar uma mulher bonita é que o coração atrapalha o raciocínio.
Quanto aos geminianos, figuras do AR, aniversariantes deste período, embora nada outonais, mas primaveris, representam o início da vida, o amanhecer. De caráter alegre, o seu tipo é sanguíneo, cujo humor os gregos acreditavam brotar do coração.
Arejado abraço!

silvio felix said...

a poesia mexe com alma ser poeta e um dom de Deus na nossa vitória de santo antão nós temos um poeta . eu sei que ele não e nem um luis de camões ou quem sabe um Fernando pessoa mais e um grande poeta na muitas formas da poesia seu nome e sosigenes Bittencourt cancioneiro abraço

Sosígenes Bittencourt said...

Oh! inspirados ledores do signatário que vos redige! A poesia me ronda, me pede para escrevê-la. Vejo poesia em tudo. Às vezes, tenho que ter cuidado e andar pela calçada. O mundo é malvado.
Poético abraço!