Feriado, dia de segunda-feira, é faca de dois gumes. Tanto faz você se dar bem, como se dar mal. Quem odeia segunda-feira, pode sair para comemorar, ir a um barzinho, tomar uns birinaites e cair na cama para curtir a ressaca. Besteira. A terça-feira vira uma segunda pior do que se o "comerciário" estivesse trabalhando. Quem opta por ficar em casa, excitando o parceiro para reacender velhos desejos, tira melhor proveito. Essa história é assim. Quando se é namorado, a excitação vem em decorrência do desejo. Quando se é casado, e o desejo foi embora, o conselho é se excitar para reacender o desejo. Funciona.
Há uma outra história que eu me lembro quando é feriado, porque penso que a melhor opção é namorar. E namorar pode ser com a esposa. Por que não? A história é a seguinte. Diz que os casais orientais começam com uma grande amizade para terminar num grande amor. Já os ocidentais começam com uma grande paixão para terminar numa separação. Deve ser o vexame. Não há paciência para confeccionar uma boa e duradoura relação. O negócio é, antropofagicamente, um comer o outro na força da concupiscência.
Mas, voltando à história do Dia do Comerciário, o bom mesmo é fazer desse dia um bom negócio, transformando-se de comerciário, que vende o que é dos outros, num bom comerciante daquilo que lhe pertence. Afinal, o amor faz parte da felicidade democrática por ser um bem que pertence a todos, sem distinção de classe ou status social.
Proveitoso abraço!
Sosígenes Bittencourt
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